Região - O novo titular do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 12 (CPA/M-12) coronel Wagner Giurni Gomes, concedeu entrevista anteontem ao Grupo MogiNews/DAT sobre a expectativa acerca do posto, a situação da segurança na região do Alto Tietê, e sobre o trabalho conjunto com outras forças policiais.
O coronel, com 34 anos de experiência na corporação na Polícia Militar, desde o dia 15 de fevereiro está responsável pelo comando do CPA-M/12, que agrega os outros três batalhões da região, o 17º de Mogi das Cruzes, o 32º de Suzano e o 35º de Itaquaquecetuba que cobrem oito cidades da região - com exceção de Arujá e Santa Isabel.
Na avaliação inicial do comandante Giurni, a redução de crimes violentos como latrocínio, homicídios dolosos, roubos contra a pessoa e de veículos é um dos pontos de destaque do Alto Tietê, bem como os 112 núcleos do programa Vizinhança Solidária, de parceria entre a PM e a comunidade para adoção de condutas e monitoramento. "Além disso, em uma ação pioneira no Estado, no último dia 23, foi implementado o primeiro núcleo do programa "Vizinhança Solidária Empresarial", no distrito industrial do Taboão em Mogi das Cruzes", apontou.
Sobre a experiência que pode trazer para o comando do CPA-M/12, o coronel destacou que o período onde atuou em funções operacionais e administrativas permitiu vivenciar diversas realidades e desafios, culminando em sua promoção ao posto mais alto da corporação em 12 de fevereiro deste ano. "Desta forma, sinto-me plenamente preparado para desempenhar o comando do policiamento nesta importante região do Estado", declarou.
Questionado sobre o trabalho em conjunto com a Polícia Civil e as guardas municipais da região, o novo comandante reforçou que, de forma preliminar, pôde notar a harmonia entre as instituições, cada uma em sua área de atuação "Um dos principais objetivos do meu comando é a potencialização desta integração, por meio de operações integradas e pelo compartilhamento de informações ligadas à segurança pública", comentou.
Resposta a artigo
Giurni aproveitou o encontro para responder a um artigo publicado no Mogi News, em 5 de março, com o título "Insegurança e falta de policiais", de autoria do articulista Olavo Arruda Câmara, que tratou da questão do policiamento na região. O coronel refutou as afirmações de Câmara, com base nos números da 1ª Cia do 17º Batalhão, responsável por Mogi das Cruzes - 21,5 mil carros e 13,9 mil motos fiscalizadas, 46 automóveis recuperados, 136 pessoas presas e 64 procurados capturados, entre outros.
"Fica claro, pelos números demonstrados, que o policiamento realizado em Mogi, especialmente na região central, é realizado de forma intensa e presente, ao contrário do que pretendeu informar o artigo. Apesar da expressiva redução da criminalidade nos últimos 20 anos, crimes ainda continuarão a ocorrer até que os fatores que dão causa ao comportamento infracional sejam neutralizados ou minimizados. Por fim, vale lembrar que policiais militares patrulham 24 horas por dia, todos os dias do ano em um trabalho árduo, incansável e em muitas vezes com o sacrifício da vida, na nobre missão de proteger pessoas, fazer cumprir as leis, combater o crime e preservar a ordem pública", concluiu.
