O Alto Tietê registrou uma diminuição de 55,18% na geração de empregos nos primeiros oito meses de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. O saldo de vagas de janeiro a agosto de 2022 era de 21.641 e no mesmo período deste ano, o saldo ficou em 9.699 novos postos de trabalho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho.
De acordo com os dados, no período de janeiro a agosto de 2022, as cidades do Alto Tietê registraram um total de 124.719 admissões e 103.078 demissões, com um saldo de 21,641 novas vagas. Já no mesmo período deste ano, houve 101.058 admissões e 91.359 demissões na região, o que representa a criação de apenas 9.699 postos de trabalho. Os números representam uma queda significativa na criação de empregos na região de 55,18%.
Mogi das Cruzes foi a cidade que liderou a criação de empregos neste ano, com saldo positivo de 3.402 novas vagas, com 36.031 admissões e 32.629 desligamentos no período analisado. No entanto, ao compararmos com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 39,92%, quando a cidade apresentou um saldo de 5.664 vagas, com 41.563 admissões e 35.899 demissões no ano anterior.
Levando em conta os dados deste ano, Itaquaquecetuba aparece em segundo lugar, com 17.458 admissões e 15.531 demissões e um saldo positivo de 1.927 novos empregos, o que representa um aumento em relação a 2022 quando foram criadas 1.545 vagas. Em seguida, Suzano registrou a contratação de 18.123 profissionais e 16.916 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1.207 novas vagas de janeiro a agosto deste ano, embora seja um número bastante inferior ao resultado do ano passado de 12.568 postos de trabalho criados.
Agosto
Além da redução no número de novos postos de trabalho ao longo dos primeiros oito meses do ano, o Alto Tietê registrou uma queda de 26,17% em agosto em comparação com o mesmo mês do ano passado, passando de 2.262 postos de trabalho criados para 1.670 novas vagas.
Queda
Também chama a atenção Arujá que nos primeiros oito meses do ano passado perdeu 688 vagas, e neste ano apresenta o saldo positivo de 988 postos de trabalho.
Já em abril deste ano, três cidades da região fecharam o mês com saldo negativo. Em Ferraz de Vasconcelos, por exemplo, ocorreram 715 desligamentos e 617 admissões, com saldo negativo de 98 vagas, e em Poá, foram perdidos 59 postos de trabalho, com 1.244 desligamentos e 1.185 admissões. Em Guararema, o saldo negativo em abril foi de 12 vagas, com 311 admissões para 323 demissões durante o mês analisado.
*Texto supervisionado pelo editor.
