Os problemas de acúmulo de lixo, entulho e abrigo de moradores de rua que existe na área embaixo do viaduto do trecho Leste do Rodoanel Mário Covas poderão ser resolvidos de forma conjunta, segundo a Prefeitura de Poá, que afirma fazer patrulhamentos diários no espaço. Já a concessionária SPMar, responsável pela manutenção e conservação de todo terreno cortado pela estrada, afirmou que os casos relatados pelo Dat são de responsabilidade do Poder Público.
A administração municipal de Poá informou em nota que o patrulhamento é feito diariamente pela Guarda Civil Municipal (GCM) em torno do local e nas imediações, porém como a área embaixo do Rodoanel é de responsabilidade da concessionária, a administração afirmou que entrará em contato com a empresa para propor um trabalho em conjunto. Isso porque para fazer a patrulha adequada no local é preciso equipamento compatível ( viatura com tração 4x4), já que a área é bastante esburacada.
A SPMar, por sua vez, afirma "não se responsabilizar pelos casos que referem-se a segurança pública, sendo de responsabilidade apenas do Poder Público". Ainda segundo a empresa, "toda vez que a equipe de operação identifica um incidente que envolve segurança pública aciona imediatamente o órgão responsável local".
Em relação as cercas colocadas naquele espaço, a concessionária esclareceu que o objetivo era delimitar a área da faixa de domínio da rodovia. "Com o vandalismo realizado, a própria empresa acabou sendo prejudicada, uma vez que precisa arcar com custos não previstos para refazer o material", acrescentou, em nota.
Sobre os projetos para melhorias do espaço, a Secretaria Municipal de Obras de Poá informou que foi elaborado estudos no local e que a proposta do Executivo, já encaminhada para a empresa, é que seja construído no espaço uma ciclovia. A pasta diz que até o momento a prefeitura não obteve um parecer sobre o assunto.
Questionada sobre esse projeto, a SPMar explicou "que o contrato de licitação assinado em 2011 estabelecia as obrigações da concessionária para a construção do Trecho Leste, sendo assim, qualquer nova solicitação não contemplada inicialmente no contrato precisa ser aprovada pelos órgão reguladores." (V.F.)