Uma das grandes preocupações da população é o emprego, ainda mais depois da pandemia de Covid-19 onde milhares de vagas foram fechadas nos mais diferentes segmentos. Sem emprego, não há fonte de renda, o que implica em perder a garantia do mínimo para a sobrevivência de uma família, que inclui a moradia e os custos até mesmo com a alimentação do dia a dia. 

O saldo entre admissões e demissões apresentam uma tendência positiva na maioria das cidades, especialmente em Mogi das Cruzes, que lidera o ranking do primeiro semestre, como destacamos hoje com a divulgação dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. 

A esperança é grande em dias melhores, como dissemos neste espaço ontem, com o comércio motivado pelas datas comemorativas, como o Dia dos Pais que se aproxima, porém, os desafios são grandes para atrair novos investimentos e assim gerar mais empregos. 

Os problemas não são apenas locais quando se fala de emprego, mas nacionais, com o cenário econômico que não inspira dúvidas em empresários e novos investidores. Porém, cabe também as cidades ter políticas de estímulo e incentivo não apenas ao empresariado, como para a formação de mão de obra qualificada. 

Temos na região projetos de formação e capacitação profissional, voltado especialmente aos jovens, que também enfrentam o desafio de se colocar no mercado de trabalho, sem a experiência por vezes exigida. Iniciativas importantes que merecem ser reconhecidas, e também ampliadas para alcançar cada vez mais pessoas. 

Há muito a ser feito e não se pode esquecer que em breve teremos eleições municipais, e as propostas para geração de emprego devem ser um dos pontos de debate na campanha, assim como a saúde, educação e segurança, que são áreas de maiores desafios para os gestores públicos, não apenas no Executivo, mas também para os legisladores. 

A campanha começa oficialmente no dia 16 de agosto. Fique atento às viabilidade das propostas apresentadas e faça sua escolha.