As chuvas são a marca registrada do verão. As tempestades assombram a população de todo o Brasil, em especial as famílias que vivem em área de risco. A possibilidade de deslizamento é enchentes são grandes e as tragédias são reais e na região esse cenário não é diferente. 

Com as mudanças climáticas dos últimos anos, o verão ganhou mais um vilão: as tempestades com fortes ventanias que mais parecem ciclones. Eles, inclusive, já estão se tornando até recorrentes no Sul do Brasil. 

O Alto Tietê enfrentou experiências bastante traumatizantes no último verão, com queda de fachadas de grandes lojas, por exemplo, e atualmente vive novamente os problemas desse fenômeno natural. Após a forte chuva e ventania da última quarta-feira (31), a rede de distribuição de energia foi afetada por placas de metal e outra materiais que se desprenderam de detalhados e obras por causa da força do vento. O resultado foi a interrupção do fornecimento por mais de 6 horas para grande parte dos moradores de Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Suzano, sendo que para uma parcela menor a falta de energia durou mais de 12 horas.

 Depois de ver casos na capital onde bairros ficaram sem energia por mais de três dias em função do mesmo problema, um novo medo acaba sendo desbloqueado com sucesso na região. A cada chuva forte a sombra da falta de energia estará ao nosso lado, tirando nosso sossego. Em Poá, inclusive, as inundações, muito frequentes há décadas, voltaram a acontecer anteontem. Em menor intensidade, é claro, mas estavam ali, causando prejuízos para o comércio, principalmente, e fazendo lembrar que esse problema parece não ter solução nunca.

O piscinão da cidade aliviou e muito a enchente, mas não a evitou por completo. É preciso ir além, assim como as tempestades estão indo cada vez mais. As cidades necessitam ser preparadas para o futuro, onde as chuvas e ventos tendem a aumentar. É preciso planejamento a longo prazo ou viveremos o horror das enchentes, deslizamentos e ventanias com prejuízos e riscos cada vez maiores e a população do Alto Tietê não merece passar por isso.