Embora pareça distante o mês de outubro, quando mais uma vez a população irá às urnas escolher seus representantes no Executivo e Legislativo municipal, as movimentações nas cidades já começaram. São vários nomes surgindo e se colocando à disposição dos partidos, seja com a proposta de uma primeira incursão na vida pública, seja agregando os anos de experiência já acumulados na política partidária. 


Na lista, que deve ser extensa, haverá homens e mulheres, jovens e mais experientes, pessoas LGBT, dos mais diferentes credos,  entre tantos outros, que aos poucos vão sendo devidamente representados e ganhando voz. 
Os políticos nesta época vão surgindo com os mais variados perfis, com as mais diversas propostas, e é preciso que a população pesquise e esteja atenta a viabilidade das muitas promessas que virão por aí, e o que realmente cabe à esfera municipal, ou é uma demanda do Estado e da União. Vale lembrar o ‘show’ em que se transformou o horário eleitoral gratuito, com espaço para alguns mal falarem seus nomes. 


Claro que os prefeitos e vereadores podem pleitear recursos de outras esferas, uma vez que não caiba ao município, mas é preciso muita força política ou a união de esforços para que essas sejam atendidas por meio, por exemplo, de consórcios regionais, como vemos com o Condemat+ que vem estendendo sua atuação para além do Alto Tietê. 


Cabe a população avaliar com cuidado cada candidato que se coloca à disposição para representá-la, especialmente no Legislativo, a quem cabe fazer a ponte entre o Executivo e a população. A ficha limpa e uma trajetória marcada pela idoneidade devem ser levados em conta. O dinheiro público, que sai do bolso de cada brasileiro, merece ser respeitado e bem direcionado para as demandas urgentes e necessárias da população, principalmente a mais vulnerável. 


Exerça com consciência o seu direito de ir às urnas escolher os gestores das cidades e os legisladores que os acompanharão ao longo de quatro anos. Da mesma forma a fiscalização e a cobrança são tarefas da população rumo a um mundo melhor e menos desigual.