A pandemia de Covid-19 deixou marcas em todos, com milhares de vidas perdidas, e também com prejuízos econômicos que ainda não foram recuperados. Por isso, a importância de nos mantermos vigilantes e atentos para qualquer variante que possa indicar o retorno de momentos tão sombrios e recentes de nossa história.
O governo do Estado, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, ampliou a vacinação contra o coronavírus com a dose de reforça da vacina bivalente para pessoas idosas e imunocomprometidos a partir de 12 anos. A medida já vem sendo seguida por cidades da região, como destacamos na edição de hoje. Todo cuidado é pouco diante do coronavírus, e é fundamental manter a vacinação em dia não apenas pela própria proteção, como pelo bem-estar coletivo, não contribuindo para novas ondas de contaminação pelo vírus.
Se cada um fizer a sua parte, certamente estaremos cada vez mais protegidos contra a doença, que deve se tornar uma vacinação anual como ocorre contra a gripe. E foram as vacinas que nos permitiram retomar as atividades envolvendo grandes grupos sociais, como também na educação e na economia.
Mesmo com tudo mostrando o quanto as vacinas foram e são importantes, por mais de uma vez mostramos como os números vem caindo, quando se trata da cobertura vacinal. E não apenas nas doses de reforço contra a Covid-19, como de imunizantes tradicionais, que erradicaram no país doenças como a poliomielite.
A campanha de multivacinação, que abrange crianças e adolescentes, foi por mais de uma vez prorrogada pelo Governo do Estado, diante da baixa procura. A cada novo prazo, os números melhoram, certamente, mas longe das metas alcançadas em outros períodos.
Uma questão poderia ser as possíveis reações, como ocorrem na vacina de gripe e de Covid-19, embora em pequeno número, e também o curto tempo em que as vacinas foram produzidas na pandemia, mas o que dizer dos outros imunizantes? É preciso atenção com a saúde, de forma individual e coletiva. A prevenção a doenças oferecida pelos imunizantes beneficia a todos.
