Climão

 A eleição da nova Mesa Diretiva da Câmara de Mogi rendeu alguns momentos de “climão” entre os vereadores. Um deles se deu logo após a votação, quando o presidente eleito José Francimário Vieira (PL), o Farofa, não gostou do atual presidente Marcos Furlan (Podemos) ter dado continuidade a sessão sem antes dar espaço para que ele e os demais eleitos falassem e agradecessem o apoio recebido. 

Climão II

Farofa reclamou da situação e ouviu de Furlan que bastava pedir a palavra. “É só pedir, presidente”, retrucou o atual chefe do Legislativo, que fez questão de utilizar a tribuna no final da sessão para dizer que estava chateado com algumas declarações colega sobre a Câmara não ser independente e ser considerada “um puxadinho” do Executivo.

Abstenção

O vereador Maurino José da Silva (Podemos) também proporcionou alguns momentos de desconforto. Na votação do colega Carlos Lucarefski (PV) como segundo secretário, o parlamentar afirmou que iria se “abster do voto com certeza”. Já na vez de votar para o cargo de segundo vice-presidente, onde a única concorrente era a vereadora Inês Paz (Psol), ele disse que “pelo discurso sem nexo" da parlamentar” iria se abster. Era visível a insatisfação de todo o grupo do Podemos com a nova mesa eleita.

Psol e PL

Inês, que votou no candidato do PL para presidir a Câmara, fez questão de justificar seu voto dizendo que estava optando pelo bloco de oposição da Câmara representado pelo vereador Farofa e que estava muito tranquila em relação a isso.

Lotérica

Depois de decidir pela terceirização da gestão de rodovias, da CPTM e da Sabesp, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pretende fazer a concessão dos serviços públicos lotéricos do Estado . A Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), inclusive, abriu uma consulta pública para colher sugestões e contribuições para o projeto. O prazo para envio das manifestações vai até o dia 31 de janeiro de 2024.