Críticas

O posicionamento da Santa Casa de Mogi ao anunciar que não deve renovar o convênio com a Prefeitura para atendimento da população no Pronto Socorro, e sim investir em especialidades, foi bastante criticado pelo vereador Otto Rezende (PSD), que é médico e presidente da Comissão Permanente de Saúde do Legislativo. 

 

Para os pobres

Segundo ele, é preciso lembrar a direção da Irmandade que a Santa Casa "não é lugar de priorizar o lucro e sim o atendimento da população mais carente" e que por mais que as contas fechem sem repasses municipais, por exemplo, a unidade continua sendo uma Santa Casa, local que atende os mais pobres.

 

Figurantes

Durante as sessões dessa semana, o vereador também foi bastante incisivo sobre a postura da Câmara diante dos episódios que, segundo ele, a Casa de Leis foi desprestigiada. Para o médico, os parlamentares não podem ser vistos como “meros assinantes de projetos” do Executivo e que é preciso barrar alguns deles para lembrar o Executivo a importância da Casa de Leis. 

 Desgaste

O desprestigio da Câmara, inclusive, tirou muitos vereadores do sério. A moção de repúdio assinada por todos os parlamentares contra o descaso com o Legislativo no caso das reuniões envolvendo a cobrança de pedágio nas rodovias da cidade foi um sinal claro de que a relação entre os Poderes está sofrendo alguns desgastes importantes.

 Político

O "Movimento Pedágio Não" também não foi poupado das críticas. Para o vereador José Luiz Furtado (PL), a Câmara não pode “ficar de joguete nas mãos de quem tem interesses pessoais” e destacou que é preciso respeitar a história da Casa de Leis. Já Iduigues Martins (PT) afirmou estar bastante preocupado com os rumos políticos que o grupo está tomando e com os resultados que isso pode trazer para o município.