O joelho é a maior articulação do corpo humano e sustenta boa parte do nosso peso corporal, sendo uma das mais sensíveis por conta da sua anatomia. A cartilagem é a estrutura responsável por suavizar o impacto entre dois ou mais ossos nas articulações.

Quando há um desgaste e a cartilagem começa a se perder, os ossos entram em atrito ao realizarmos movimentos, o que causa dor e, em longo prazo, pode levar a deformidade na região afetada.

O problema é que, por não ter vasos sanguíneos, a cartilagem tem baixo potencial de regeneração (principalmente na fase adulta), e por isso os tratamentos disponíveis com o objetivo de reconstruí-la ainda são limitados.

Existem duas situações mais comuns que ocorrem com os joelhos nas avaliações clínicas são elas: a osteoartrose e a condromalácia patelar.

Osteoartrose leva a uma osteoartrite uma doença das articulações caracterizada por degeneração das cartilagens, acompanhada de alterações das estruturas ósseas vizinhas gerando inflamação no local afetado. Mulheres e homens acima de 40 anos são acometidos na mesma proporção.

A condromalácia patelar pode ser classificada em quatro graus:

Grau I: Há um certo amolecimento da camada mais externa da cartilagem da patela. Pode haver dor e edema (inchaço);

Grau II: Há lesões na cartilagem com até 1,3 cm de diâmetro. As lesões ainda são pequenas e localizadas;

Grau III: As lesões são maiores que 1,3 cm de diâmetro;

Grau IV: Neste ponto, a cartilagem já sofreu tamanha erosão que é possível visualizar o osso subcondral que a sustenta.

O corpo sempre precisa ter um equilibrio em amplo aspecto, mecânico, fisiológico, funcional, nutricional e mental. Somente na busca contínua de tudo isso teremos uma saúde mais apropriada e com menor risco.


Dr. Luiz Felipe Da Guarda é fisioterapeuta e presidente do Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa com Deficiência (CMAPD)