Beirando a utopia, o governo federal brasileiro lançou, em 2003, o programa "Fome Zero" como enfrentamento para combater uma das consequências da miséria -
a falta de alimento na mesa dos necessitados. Na realidade, o gasto mundial com armamentos é de R$ 7 trilhões, 200 vezes mais do que se gasta para combater a fome no mundo.Nossos campos produzem 4 bilhões de toneladas de alimentos por ano, porém, práticas precárias de coleta, armazenamento e transporte, bem como o desperdício dos mercados e dos consumidores, estima-se que de 30% a 50% de todo alimento produzido nem sequer atinge o estômago humano. 
Além da santificação do Seu Nome, a vinda do Seu Reino e a realização de Sua vontade, Jesus nos ensina que nosso Pai Celeste supre as nossas necessidades materiais. Deus sabe que precisamos nos alimentar, no mínimo, três vezes ao dia, por isso Jesus nos ensinou a suplicar "o pão nosso de cada dia", naturalmente neste pedido, além do mantimento, Ele inclui, também, outros itens necessários para a nossa sobrevivência, como roupa e abrigo, para suportarmos as extremas variações climáticas.A criança confia que o seu papai irá colocar, todos os dias, a comida sobre a mesa; assim, de igual modo devemos crer, sem duvidar, que Deus, o nosso Pai, nos dá o pão nosso de cada dia.
Quantas vezes, o "pão diário" pode nos preocupar, até nos angustiar, com o espectro da fome sobre a família. Por exemplo: o perigo do desemprego, o aumento dos preços, a inflação galopante, a crise econômica e política. Jesus acalma as ondas inquietas da nossa mente com esse texto de Mateus 6: 31-33, que nos serve como antídoto contra a ansiedade: "Não vos inquieteis dizendo: que comeremos? Que beberemos? Ou: com que nos vestiremos? Porque aqueles que não têm Deus como seu Pai é que  procuram estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas: buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu Reino  e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".