A projeção de mulheres com 60 anos ou mais é de 4,3 milhões para o ano de 2023, segundo estudo da Fundação Seade do Governo de São Paulo. Os números representam 18,5% da população feminina do Estado, enquanto no início do século XXI este percentual equivalia à metade: 9,9%.
As mulheres entre 60 e 64 anos respondem por 30% das idosas em 2023, reduzindo essa participação à medida que se avança na idade. Numericamente, a população feminina idosa supera em 32% a masculina, ou seja, de acordo com o estudo, há 132 mulheres com 60 anos ou mais para cada 100 homens nessa faixa etária.
Todas as regiões apresentam volume populacional de mulheres superior ao de homens, sendo essa razão ainda maior na parcela de idosos. A maior diferença é registrada na região de Santos, com 141 idosas para cada 100 idosos, seguida da Região Metropolitana de São Paulo (139), enquanto as menores são encontradas nas regiões de Registro (110) e Itapeva (113).
Segundo o índice de envelhecimento da população feminina projetada para 2023, há 104 mulheres com 60 anos ou mais por 100 crianças e jovens, ou seja, uma idosa para cada mulher com até 15 anos. O processo de envelhecimento não se dá de forma homogênea no território paulista, variando de 87 nas regiões de Itapeva e Registro, a 137 na de Presidente Prudente e 143 na de São José do Rio Preto. Próximas à média estadual estão as regiões de Santos, Franca e Ribeirão Preto.
Resultados por regiões
As regiões de Presidente Prudente e São José do Rio Preto detêm as maiores proporções de idosas, com 22% da população feminina com 60 anos ou mais, seguidas das regiões de Araçatuba, Marília e Barretos (21%). No outro extremo, aparece a região de Itapeva, com 17%, seguida de Registro, Sorocaba, Região Metropolitana de São Paulo, São José dos Campos e Ribeirão Preto (18%).
A expressiva proporção de idosas exige maiores cuidados e atenção às suas necessidades em áreas como saúde, transporte e habitação, visando à melhoria de sua qualidade de vida.