O Alto Tietê superou os 20 mil casos de dengue desde o início de 2024 e até o momento soma 20 mortes causadas pela doença. Mogi das Cruzes é a cidade com mais pessoas contaminadas (4,8 mil) e maior número de óbitos (6), conforme levantamento realizado com as prefeituras. 

De acordo com a Prefeitura de Mogi, entre os mogianos que não resistiram a doença estão dois idosos de 92 e 93 anos, respectivamente, com comorbidades, e uma jovem de 20 anos, ocorrido no último dia 10 de abril.

Em Suzano, município com segundo maior número de registros (4.236), os casos da doença estão caindo significativamente nos últimos meses. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, neste ano, foram 337 pessoas contaminadas em janeiro, 1.108 em fevereiro, 1.773 em março, 968 em abril e 50 em maio. Também houve cinco óbitos causados pela doença.

Em Poá, por sua vez, foram confirmados 1.365 casos de dengue. “Todos os casos suspeitos de dengue pela equipe de Saúde que presta o atendimento são notificados e há teste rápido disponível no Pronto Atendimento 24h. Em 2024, foram registrados dois óbitos na cidade, sendo duas pessoas do sexo feminino, com idades de 63 e 77 anos, com comorbidades”, explicou  a administração, em nota.

Com 3.848 casos, Itaquaquecetuba registrou uma morte por dengue, uma a menos que Ferraz de Vasconcelos, onde 2.230 pessoas tiveram dengue e duas faleceram.  Já em Santa Isabel, também foram registrados dois óbitos e 3.085 contaminados.

Guararema

Questionada, a Prefeitura de Guararema informou que entre dezembro de 2023 e maio de 2024, Guararema teve 5.032 casos notificados e 755 casos confirmados de dengue. Até o momento há dois óbitos confirmados por dengue no município, sendo uma mulher, de 80 anos, com comorbidade, moradora do bairro Ipiranga; e um homem de 89 anos, morador do bairro Nogueira.

Emergência

Mogi, Suzano, Santa Isabel, Guararema e Itaquá já decretaram estado de emergência em função do alto número de contaminações, sendo que nesta última cidade a medida foi adotada no último dia 18.

O objetivo é reforçar as ações imediatas e efetivas para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, além de intensificar o Programa Municipal de Combate e Prevenção à Dengue e outras doenças transmitidas pelo mesmo vetor. 


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