O empreendedorismo feminino tem garantido cada vez mais independência financeira e sucesso para as mulheres. Com histórias de superação, inovação e muito trabalho, empreendedoras da região estão conseguindo mudar suas histórias de vida. 

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De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, o Brasil é o sétimo país com maior número de mulheres empreendedoras, e a participação cresceu em torno de 30% entre os anos de 2021 e 2022.  


No Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje (8), o Mogi News /Dat apresenta a trajetória de algumas empreendedoras, como a confeiteira Carol Camargo, que há 11 anos decidiu mudar de vida após fazer o bolo de aniversário de um ano das filhas gêmeas. 


Formada em Turismo, a mogiana, que já venceu um dos episódios da oitava temporada do programa  “Que seja doce”, apresentado no GNT, descobriu uma nova paixão ao fazer os cursos no programa Crescer, oferecido pela Prefeitura de Mogi. Seu objetivo era ter a técnica necessária para fazer ela mesma os doces do aniversário das bebês. “Há 12 anos não tinha a rede social como é hoje, não tinha vídeo no YouTube para saber como fazer os bolos. Eu fui fazendo um bolo por mês até a festa. Um mês antes fiz o curso e no aniversário delas eu consegui fazer o bolo, doces modelados e cupcake. Os convidados elogiaram muito”, relembra. 


De lá para cá, Carol deixou a profissão de guia de turismo, fez dezenas de cursos presenciais e online na área de confeitaria, muitos deles em São Paulo, e desde então vive da confeitaria, conseguindo criar uma grande clientela, que não a abandonou na pandemia e nem mesmo quando a depressão e as crises de ansiedade prejudicaram a divulgação do seu trabalho no ano passado. “Eu tenho encomendas o ano todo, especialmente nas datas comemorativas, como Natal e Páscoa, e ao longo dos últimos anos vi que criei minha marca, que meu trabalho tem relevância, que as pessoas sabem que eu existo e procuram os meus produtos. Isso me dá um gás para seguir”. 


Os próximos sonhos da confeiteira são abrir um café em Mogi e dar aulas para ensinar todo que aprendeu. “Quero que outras mulheres tenham a oportunidade de empreender, de trabalhar em casa, de poder acompanhar a rotina dos filhos de perto e ter o seu próprio dinheiro, sua independência financeira, como eu tenho hoje. Quero compartilhar meu conhecimento e fazer a diferença na vida de outras mulheres, seja para empreender, para fazer um doce para a família ou mesmo como uma forma de terapia”, finalizou.

Influenciadora

Assim como Carol, a criadora de conteúdo digital e publicitária Claudinéia Cezar precisou se reinventar para estar ao lado do filho. Antes do seu nascimento, a poaense trabalhava como esteticista, mas com os cuidados com o bebê, que posteriormente foi diagnosticado como uma síndrome rara, ela decidiu, inicialmente, trabalhar em casa e apresentar seus serviços nas redes sociais e foi por meio dela que viu sua vida mudar.

“Quando fiquei em casa cuidando do meu filho me vi naquela posição de dona de casa e eu não estava acostumada com isso. Nessa época eu não entendia nada de rede social e uma amiga me deu a ideia de atender as clientes em casa e postar meu trabalho para divulgar e conseguir mais clientes. Fiz isso e comecei a visualizar outros perfis, foi aí que encontrei uma comunidade de donas de casa e me interessei. Nesse momento decidi criar conteúdos dentro desse nicho, mostrando minha rotina e foi dando certo por mais de um ano. Vi que ali eu poderia ganhar dinheiro e me descobri dentro desse universo”, detalhou.


Foi então que Claudineia decidiu unir sua paixão com o seu conhecimento e passou a produzir conteúdos relacionados a autoestima e autocuidado. Seu objetivo era incentivar as mulheres que cuidam da casa a cuidarem da beleza também. Dentro desse novo segmento ela percebeu também o poder da comunicação e decidiu ingressar no curso de Publicidade.


Com mais de 15 mil seguidores, a criadora de conteúdo já fez parceria com grandes marcas, como Embelleze e Casas Bahia, além de ter se tornado embaixadora de uma linha de produtos de beleza. “ Eu entendo que a comunicação é uma porta que se abre e uma ponte para que a gente leve informação para outras pessoas, por isso decidi fazer a graduação de Publicidade. Amo me comunicar, compartilhar conteúdo e hoje o Instagram me traz renda por meio de parcerias, publicidades e a produção de conteúdo. É isso que quero fazer e trabalhar para crescer cada vez mais”, finalizou a poaense, que recentemente passou a integrar o Conselho de Mulher Empreendedora e de Cultura de Poá (CMEC). 




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