O ecoponto de Cézar de Souza, anunciado pela Prefeitura de Mogi em 2021, deve ser entregue para população ainda neste ano. A estrutura será construída na avenida Ricieri José Marcatto, na esquina com a rua Capitão Arcílio Rizzi. A expectativa é que esse novo espaço se junte aos outros três em operação na cidade que, somente em 2023, coletou uma média de 1,2 mil toneladas de materiais.

📲Siga nosso canal de notícias no Whatsapp e fique por dentro de tudo em tempo real!!


De acordo com a administração municipal, o projeto do novo ecoponto já está definido. Sua instalação atenderá às diretrizes do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Mogi das Cruzes, estabelecido pela Lei Complementar n° 103/13, que prevê a implantação de novos ecopontos visando o atendimento crescente da demanda da população.

Ainda segundo a Prefeitura de Mogi, o local escolhido tem alta densidade populacional e fica localizado a cerca de um quilômetro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Várzea do Rio Tietê. Além disso, o ponto era um local onde ocorriam descartes irregulares de lixo. "Com o ecoponto, os moradores terão um espaço preparado para garantir a destinação correta aos materiais inservíveis", destacou, em nota.

A área prevista para implantação da estrutura é de propriedade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), do Governo do Estado, e possui 4,7 mil metros quadrados. Ela está inserida no empreendimento Conjunto Habitacional Mogi das Cruzes e já existe permissão para uso da prefeitura para que seja implantado um Posto de Atendimento para Serviços Municipais.

Balanço

Atualmente o município conta três ecopontos operando no Jardim Armênia, Parque Olímpico e Jundiapeba. Segundo a prefeitura, mensalmente são recolhidas entre 140 e 230 toneladas de coleta seletiva. “O número varia conforme a época do ano, ficando numa média de 200 toneladas mês para os três espaços”, explicou, em nota.

Os ecopontos são locais de entrega voluntária de materiais recicláveis que complementam dois outros trabalhos desenvolvidos pela Prefeitura de Mogi, que são a coleta do material reciclável e as operações Cata-Tranqueira.

Eles recebem materiais como entulhos, vidros, papelão, ferro, embalagens, latas, garrafas pet, jornais, revistas e outros papéis, caixas de leite, tubos de pasta de dente, pneus, lixo eletrônico e outros produtos que, se descartados em qualquer lugar, podem causar enchentes, riscos à saúde e a contaminação do meio ambiente. 

Segundo a prefeitura, para o descarte de restos de material de construção, o limite máximo por pessoa será de 1 m³ por dia. Após serem descartados nos ecopontos, os resíduos são encaminhados à Usina de Triagem da Vila São Francisco, onde são separados pelos cooperados e destinados para a reutilização.

 

Conteúdo produzido pelo Grupo Mogi News. A reprodução só é permitida citando a fonte “Grupo Mogi News”. Plágio é crime de acordo com a Lei 9.610/98