Alto Tietê - A direção da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informou na tarde de ontem que o risco de desabastecimento de água devido à falta de chuvas em julho está descartado, e que vem trabalhando para a redução do desperdício e perdas na distribuição à população.
O questionamento foi levantado após a apuração da situação dos mananciais do Sistema Produtor do Alto Tietê (Spat) e a queda de 5,36% da capacidade conjunta dos cinco reservatórios durante o mês de julho, sendo uma queda maior que a de 4,9% no mesmo período em 2021.
Segundo a empresa, a capacidade do chamado Sistema Integrado - que conta com o Spat e outros dois mananciais que abastecem a Grande São Paulo - está atualmente com 48,1% de sua capacidade, estando no mesmo patamar de 2021, quando registrou 46,3%, e que não houve problemas no abastecimento do Alto Tietê.
A Sabesp reiterou que outras medidas foram adotadas durante a última crise hídrica para a flexibilização do sistema de abastecimento, como a implantação do novo sistema São Lourenço, a interligação da bacia do Rio Paraíba ao sistema Cantareira e a ampliação da estrutura e gestão da pressão noturna para a redução de perdas na rede.
"Na região do Alto Tietê, por exemplo, foram investidos em 2022 R$ 6 milhões em ações como pesquisa de vazamentos não visíveis, substituição preventiva de hidrômetros e ramais de água, inspeções em ligações inativas e com suspeitas, além da instalação de válvulas redutoras de pressão e remanejamento de rede em pontos críticos", afirmou.
No entanto, a Sabesp reiterou que tem reforçado à comunidade o uso consciente de água, com medidas como o uso de vassoura e balde para a limpeza de áreas externas das casas. (A.D.)
