Na última segunda-feira, o Sistema Produtor Alto Tietê (SPAT) operava com 53,06% de sua capacidade, de acordo com dados fornecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Comparativamente, no mesmo dia do mês passado o valor era de 58,79%, indicando uma queda de 5,73% no período. A represa de Jundiaí foi a que teve a maior queda, de 18,02%, apesar de ter registrado crescimento na quantidade de precipitação, de 0,2 mm para 9,8mm. A de Taiaçupeba, na sequência, apresentou diminuição de 5,60%; a de Paraitinga, de 3,39%; a de Ponte Nova, de 3,64 e a de Biritiba Mirim, de 2,14%.

Considerando o volume de ocupação/índice pluviométrico registrado por represa nesta segunda-feira, o de Paraitinga, em Salesópolis, foi de 74,78% de sua capacidade/9 mm de chuva; de Biritiba Mirim, de 56,97%/9,8 mm; de Ponte Nova, também em Salesópolis, de 52,64%/9,4 mm; de Jundiaí, em Mogi das Cruzes, de 53,87%/7,4 mm e, de Taiaçupeba, entre Suzano e Mogi, de 43,02%/10,60 mm.

A queda no volume das represas da região está relacionada à escassez de chuvas no último mês, devido ao período de estiagem. A represa de Taiaçupeba permaneceu 25 dias sem registro de chuvas, a de Paraitinga, 14 dias, as de Ponte Nova e Jundiaí, 12, e a de Biritiba Mirim, 8. Durante todo o mês de julho, a Sabesp registrou cinco dias sem chuva em nenhuma represa do sistema.

Apesar da diminuição do volume, graças à estrutura e planejamento dos reservatórios administrados pela Sabesp e pelo Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), a situação não é alarmante, já que o sistema encontra-se na faixa 2 (Atenção) da Agência Nacional das Águas (ANA), em que o volume útil acumulado é igual ou superior a 40%, porém menor que 60%, com limite de retirada de 31,0 m³/s.