A Rede de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do Estado de São Paulo (Rede Cata Sampa) deve assumir os serviços de coleta seletiva em Mogi das Cruzes em até duas semanas. Enquanto a organização não está atuando no municípios, a CS Brasil continua realizando os trabalhos em todos os bairros da cidade.
Segundo informações do diretor de Limpeza Pública do município, José Roberto Elias Rodrigues, o processo licitatório já está em fase final, faltando apenas a assinatura do contrato por parte da empresa. "A prefeitura já enviou o contrato para que eles possam analisar e assinar. Em, no máximo, duas semanas, a rede já deve iniciar os trabalhos", afirmou Rodrigues, garantindo que mesmo sem o início dos trabalhos pela Cata Sampa, a cidade está realizando a destinação correta dos resíduos sólidos.
O diretor da Limpeza Pública ainda disse que a contratação da cooperativa faz parte do Plano de Resíduos Sólidos. "A lei pede que exista uma cooperativa de reciclagem atuante e, com certeza, vamos passar a ter uma. Não podemos esquecer do lado social". Todo o material coletado será encaminhado para a usina de triagem localizada na Vila São Francisco. Atualmente, 4,5% de todo o lixo coletado na cidade é reciclável.
O contrato com a rede terá vigência de um ano e vai custar aos cofres municipais R$ 68.483,70 por mês. Rodrigues ainda lembrou que a cooperativa terá o direito de reciclagem, ou seja, todo o valor arrecadado com a venda dos materiais ficará com a rede Cata Sampa, que será responsável, não só pela coleta, mas também pela triagem dos materiais recolhidos nos ecopontos de Mogi.
A Cata Sampa já executa serviços no Alto Tietê em parcerias com cooperativas de reciclagem nos municípios de Poá, Biritiba Mirim, Salesópolis, Ferraz de Vasconcelos, Santa Isabel e Arujá.