O mês de abril vem aí e na próxima semana teremos mais um episódio especial do Café com Mogi News, destacando uma data muito importante: o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado no dia 2 de abril, coincidentemente a próxima terça-feira. Para falar sobre o tema, a convidada é Diiva Battista, de 46 anos, mãe atípica, ativista, idealizadora e presidente do Instituto Resiliência Azul. 

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Diiva é mãe de Bruno, 21, com diagnóstico de Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), e de Luigi, 12, com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nascida em São Paulo, foi criada em Poá e há 12 anos mora em Mogi das Cruzes. Ela contou que vem de uma família de ativistas, que se mobilizavam por melhorias na região onde moravam em Poá, e formada na área de Comunicação e audiovisual, seu trabalho pela causa começou como roteirista do documentário “Autismo - O Diário de Uma Mãe Atípica”, que está em produção.

A resistência encontrada nas mães atípicas, com receio de se expor as famílias no documentário, deu origem a um grupo no aplicativo de mensagens WhatsApp, que foi a base para a criação do Instituto Resiliência Azul, em 2019. A iniciativa soma diferentes conhecimentos e experiências de mães atípicas para a construção de políticas públicas e, principalmente, para a conscientização e orientação de outras famílias e também de profissionais das áreas da saúde e educação, entre outras. 

“O autismo não tem cura, ele não é uma doença, é uma condição, como os olhos castanhos em uma pessoa. Com o passar do desenvolvimento da criança, ele vai aparecendo mais”, explicou Diiva, destacando que a condição sempre vem acompanhada de outras comorbidades. E para ela é o papel da comunidade atípica falar sobre a questão, porque a dor e as dificuldades são vivenciadas por eles. 

Um dos grandes desafios é o diagnóstico. No caso de seu filho Luigi, o laudo foi emitido na primeira consulta com a psiquiatra, mas, Diiva conta que foi preciso convencer a médica sobre a condição do menino, que hoje estuda em uma escola regular municipal. A presidente do Resiliência Azul explica que o diagnóstico é feito por eliminação de acordo com o resultado de exames em consultas com diferentes especialidades, como fonoaudiólogo e neurologista, mas o médico psiquiatra é o mais indicado por avaliar a questão comportamental. 

Saiba mais sobre o Instituto Resiliência Azul nas redes sociais - @resilienciaazul 

Café

O episódio completo, produzido com apoio da Padaria Tita, ficará disponível a partir das 10 horas da próxima terça-feira (2/04), no formato de vídeo (dividido em duas partes) e com destaques em texto. Acesse também os outros episódios, como as entrevistas especiais do Mês das Mulheres e destacando o Carnaval no www.portalnews.com.br e no canal do Portal News no YouTube

 

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