Um La Niña fraco pode afetar os padrões climáticos globais durante os próximos três meses, de acordo com previsão da Organização Meteorológica Mundial (OMM) publicada nesta quinta-feira (4). Embora o padrão La Niña envolva o resfriamento temporário das temperaturas no Oceano Pacífico central e oriental, muitas regiões ainda deverão estar mais quentes do que o normal -- aumentando a chance de enchentes e secas, que podem afetar as colheitas, disse a OMM. Há 55% de probabilidade de que ocorra um La Niña fraco a partir deste mês até fevereiro do próximo ano, previu a organização. Em meados de novembro de 2025, os indicadores oceânicos e atmosféricos mostravam condições limítrofes de La Niña, acrescentou. Há chance de 65% a 75% de que condições neutras sejam prováveis para os períodos de janeiro a março e de fevereiro a abril de 2026, respectivamente, disse a OMM. A agência meteorológica da ONU informou que não é provável que haja um El Niño - fenômeno climático natural que alimenta ciclones tropicais no Pacífico e aumenta as chuvas e o risco de enchentes - em partes das Américas e em outros lugares. As previsões sazonais e seu impacto sobre o clima podem se traduzir em milhões de dólares de economia para agricultura, energia, saúde e transporte, afirmou a organização, acrescentando que milhares de vidas também podem ser salvas com a preparação de ações de resposta. *É proibida a reprodução deste conteúdo. Relacionadas Calor já mata meio milhão de pessoas por ano, alertam cientistas Mortes causadas pelo calor podem dobrar e afetar principalmente idosos