A recordista mundial da maratona feminina, Ruth Chepngetich, foi suspensa provisoriamente pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, na sigla em inglês) pela presença e uso da substância proibida hidroclorotiazida (HCTZ). A substância, um diurético, foi detectada em uma amostra coletada da atleta queniana em 14 de março, informou a AIU em um comunicado na quinta-feira (17). "Chepngetich não foi suspensa provisoriamente pela AIU no momento da notificação. No entanto, em 19 de abril, ela optou por uma suspensão provisória voluntária enquanto a investigação da AIU estava em andamento", disse o chefe da AIU, Brett Clothier. "Nos meses que se seguiram, a AIU continuou sua investigação e hoje emitiu uma notificação de acusação e impôs sua própria suspensão provisória." A AIU disse que a HCTZ é usada clinicamente para tratar a retenção de líquidos e a hipertensão, acrescentando que os diuréticos podem ser usados de forma abusiva para mascarar a presença de outras substâncias proibidas na urina. Chepngetich quebrou o recorde da maratona feminina em Chicago em outubro do ano passado, correndo em duas horas, nove minutos e 56 segundos, tornando-se a primeira mulher a quebrar a marca de 2:10. Em abril, Chepngetich se retirou da Maratona de Londres, dizendo na época que "não estava bem mental ou fisicamente" para correr o seu melhor. * É proibida a reprodução deste conteúdo. Relacionadas Chepngetich quebra recorde mundial feminino da maratona de Chicago Quenianos Benson Kipruto e Ruth Chepngetich vencem Maratona de Chicago Arthur Elias cobra Conmebol por estrutura da Copa América Feminina