A incontinência urinária feminina é um problema que atinge mulheres adultas e idosas. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, 70% das pessoas com o problema são idosos. Muitas são as causas que podem resultar nessa dificuldade, como o enfraquecimento das musculaturas do assoalho pélvico, infecção de algum órgão do sistema urinário, distúrbio no funcionamento regular da bexiga, ou os efeitos do pós-parto dentre as mais jovens. Braini Alves, personal trainer e especialista em treinamento feminino e diástase, aponta alguns caminhos para a resolução do incômodo.
Utilizando o método hipopressivo para recuperação do abdômen, a profissional consegue auxiliar no tratamento da incontinência urinária entre idosas. "Através de uma respiração profunda, a técnica consegue diminuir a pressão na cavidade pélvica, realizando uma ativação involuntária do assoalho pélvico, que fortalece essa região e as fibras de sustentação", explica a especialista que possui cinco anos de experiência na área.
Segundo ela, com o fortalecimento dos músculos, os escapes de urina já começam a diminuir nas primeiras semanas de tratamento, mas, para um resultado realmente eficaz, é necessário, pelo menos, prolongar as atividades por três meses com sessões entre 30 e 40 minutos.
A especialista ressalta que os benefícios ao público acima de 60 anos são ótimos se a prática ocorrer pelo menos duas vezes por semana. Ela lembra de uma cliente, de 90 anos, que faz sessões semanais. Neste caso, a profissional faz o atendimento domiciliar e explica que, mais importante que a idade, é respeitar a individualidade e o tempo de cada uma.
Neste contexto, as vantagens da técnica hipopressiva e de ativação muscular vão muito além dos benefícios urinários. De acordo com a personal trainer, o exercício "auxilia não só nas incontinências urinárias, mas também nas dores nas costas, desvios posturais, na diástase e no incômodo dos tipos de barriga", afirmou.
Braini aponta que, para fazer o tratamento, disponível para mulheres de todas as idades, não é necessário uma liberação médica. Ela também lembra que a única contraindicação são para as gestantes e pessoas com diagnóstico de hipertensão arterial, visto que essas não podem ficar muito tempo em apnéia (quando se prende a respiração). "Eu avalio toda a saúde da cliente. Se tem diástase ou não, a competência abdominal, como está o padrão respiratório, o tônus abdominal, pergunto se já fez alguma cirurgia, faço a medição do abdômen e explico como funciona o protocolo do tratamento", explicou a especialista.
Atualmente, Braini conta com 500 alunas, das quais 80% são de modo online e as demais presencial; somente 1% são homens. Há a opção do atendimento direto na clínica VM Estétiva Avançada, localizada no Helbor Concept Office, na Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, 1.145, sala 1408 - 14° andar, em Mogi das Cruzes, funcionando às segundas, quartas e sextas-feiras, das 11 às 21 horas. Outra possibilidade são as sessões nas residências, às terças e quintas-feiras, com viagens entre 10 e 20 km, das 9 às 18 horas. Interessados podem entrar em contato pelo telefone (11) 97512-0245.