Uma educadora de 29 anos foi assaltada e escapou de ser violentada ao passar, a pé, pela estrada São Paulo - Rio, no Jardim Luciana, em Itaquaquecetuba. O fato teria acontecido por volta das 22 horas do dia 20 do mês passado, porém, ela só resolveu comunicar o caso à polícia na tarde de anteontem.
De acordo com a mulher, ela havia saído de um curso em uma casa, quando foi surpreendida por um homem que chegou, sorrateiramente, por trás, encostando um objeto na cintura dela. Em seguida, ele enlaçou o pescoço da vítima e a arrastou. Convicta da intenção do criminoso, ela reagiu à agressão e, mesmo assim, ele ainda tentou puxá-la, rasgando a blusa dela. A moça conseguiu se desvencilhar e foi para o meio da rua, onde gritou por socorro. O homem pegou a bolsa dela, o celular e fugiu. Ele foi descrito como pardo, magro, com cerca de 1,85 metro e com acne no rosto.
Também na manhã de anteontem, só que na estrada dos Fernandes, no Jardim da Saúde, em Suzano, um homem de 33 anos foi preso em flagrante por tentativa de furto e importunação ofensiva ao pudor contra uma instrutora, 20. A jovem usava um short e disse que o acusado pegou o celular e passou a mão na coxa dela. A vítima reagiu, desferindo um soco nas costas dele e torcendo o braço do homem, conseguindo recuperar o aparelho e correr até a base da Polícia Militar na Casa Branca, onde pediu ajuda. Os policiais localizaram o suspeito nas proximidades.
Após reconhecido pela vítima, ele foi levado até a delegacia central da cidade, autuado em flagrante e depois de pagar a fiança arbitrada no valor de R$ 800, foi liberado.
Cárcere privado
Ontem também foi registrada uma queixa na Delegacia Central de Itaquá de um caso de sequestro e cárcere privado, que teria acontecido na noite do dia 28 de agosto. Uma auxiliar de enfermagem contou à polícia que a filha de 12 anos foi abordada por um homem de capuz e obrigada a entrar em um carro Hb20 preto, quando saía da escola no Aracaré e ia para casa. O desconhecido teria ficado três horas com a estudante, circulando pelas imediações e a libertou ao lado de uma estação ferroviária. Não houve tentativa de abuso sexual e a família não soube informar o motivo dela ter sido pega.