O Alto Tietê poderá ter um segundo porto seco até o final de 2016. O terminal intermodal terrestre para recebimento, armazenagem e tarifação de mercadorias para importação e exportação existe somente em Suzano até o momento.
Instalado há dois meses em Poá, o Centro de Distribuição do Grupo Martins pleiteou à Receita Federal o título de porto seco, já que contará com uma área alfandegada em breve. "Um porto seco atua como o Porto de Santos, por exemplo, porque nele é possível fazer todos os procedimentos necessários para que uma mercadoria seja importada ou exportada. Nesse caso, o produto é levado até o Porto de Santos apenas para ser despachado, porque todos os trâmites burocráticos já foram resolvidos anteriormente", explicou o presidente da empresa, Lourival Martins.
O espaço construído pelo Grupo Martins está localizado na Vila Varela, em uma área de 11 mil metros quadrados. O investimento em infraestrutura e tecnologia foi de R$ 13 milhões. O galpão conta com 7,5 mil metros quadrados de área construída.Para a armazenagem foram destinados 6,5 mil metros quadrados. A área está estruturada para 12.350 posições de pallets (15 contêineres), 18 docas para descarregamento de mercadorias e 3 mil posições destinadas a produtos refrigerados. O espaço ainda abriga um prédio de quatro andares, onde está instalado o departamento de gerenciamento do Centro de Distribuição.
Martins destacou também os investimentos em modernos sistemas de controle e gerenciamento que serão utilizados no local. "Nossos caminhões, por exemplo, são rastreados e os clientes podem acompanhar on line exatamente onde está a mercadoria. Com isso, nós conseguimos dar o tempo exato em que o produto estará na prateleira do cliente. Esse é o nosso diferencial".
Suzano
O único porto seco da região está instalado em Suzano, segundo a Secretaria da Receita Federal. A Companhia Regional de Armazéns Gerais e Entrepostos Aduaneiros (Cragea) opera às margens da rodovia Índio Tibiriçá (SP-31), no distrito de Palmeiras.