Vivemos tantos desafios na Educação, recentemente voltados até a climatização, diante das altas temperaturas dos últimos dias. Com as ondas de calor, estar na sala de aula é desafiador para alunos e professores, contando por vezes apenas com ventiladores, que nem sempre estão funcionando plenamente.
O Governo do Estado informou esta semana que vem priorizando as escolas localizadas em regiões mais quentes para que recebam sistemas de climatização, ou seja, passem a contar com ar-condicionado nas salas de aula. O número de unidades aumentou consideravelmente, mas são apenas 624 unidades estaduais preparadas para enfrentar as ondas de calor, que afetam praticamente todo o Estado.
Outro projeto que segue avançando é das escolas cívico-militar, de responsabilidade não apenas da Secretaria de Educação, mas também da Segurança Pública. Já que policias militares da reserva vão atuar na disciplina e no civismo das unidades que vão compor o programa, com início previsto para o segundo semestre.
Em todo o Estado, 300 escolas manifestaram interesse no programa, algumas delas do Alto Tietê. Porém, em um primeiro momento, no máximo, 100 unidades contempladas a partir de agosto. Haverá treinamento e ambientação para a equipe escolar.
Nada contra o novo modelo, mas será que realmente esse é momento de mudar, com tantos problemas a serem sanados, principalmente no que diz respeito a qualidade do ensino e aprendizado nas escolas públicas? Não há como negar os avanços conquistados, como também não há como fechar os olhos para o desempenho dos estudantes que, em muitos casos deixa a desejar.
Não seria talvez o momento de reforçar a educação básica, investir nos professores e no aprimoramento da qualidade de ensino? Ainda temos inclusive os déficits vindos da pandemia de Covid-19, onde nem todos tiveram acesso aos conteúdos que deveriam on-line, sem o acesso à internet de qualidade.
A educação é fundamental e deve receber cada vez mais investimentos para oferecermos o melhor para crianças e adolescentes, seja no modelo tradicional ou cívico-militar.