Rica em sabores e em personalidades das mais variadas, as feiras são mais que um ponto de vendas, mais focado em produtos hortifrutigranjeiros e com o tradicional pastel, entre tantos outros itens. Os feirantes são parte importante da economia das cidades, constituindo, em sua maioria, empresas familiares, que levam a tradição de geração em geração. 

Nossas homenagens a esses profissionais nesse Dia do Feirante, comemorado hoje, dia 25 de agosto, que fazem parte não só do nosso dia a dia, mas da nossa história desde os primeiros anos de vida. Com uma rotina exaustiva, que começa na madrugada, eles trabalham arduamente na venda dos produtos, com atenção a qualidade, e criando também frases chamativas para tentar superar os concorrentes. E com os anos, se transformam muitos clientes em verdadeiros amigos, de todas as semanas. 

Importante destacar que nossa região ainda é o Cinturão Verde do Estado, conhecida pela produção agrícola, destacando itens como o caqui, que virou marca de Mogi das Cruzes, e assim como as orquídeas, com produtores também em outras cidades, e o grande número de fungicultores, os produtores de cogumelos. 

Na região, como destacamos na edição deste domingo, são mais de 80 feiras realizadas, em grande parte das cidades, trazendo a diversidade de produtos e itens, atendendo a cada semana uma determinada região. 

Nos últimos anos, tivemos um advento das Feiras Noturnas, mais focadas na gastronomia e com vocação para o entretenimento e lazer. Elas se tornaram um ponto de encontro da população, com apresentações também de artistas locais. Cidades mais turísticas como Guararema e Salesópolis tem nelas um atrativo a mais para seus visitantes. 

Vale lembrar ainda que é na feira que sentimos mais as oscilações da economia. É só descobrir quem é o vilão da vez, como frequentemente acontece com o tomate, a batata e a cebola. Os profissionais sofrem com as intempéries dos mercados, e também com o tempo, em si, são diretamente afetados pelas emergências climáticas, que impactam a produção agrícola.