O dia de hoje é de comemoração para os heróis do dia a dia, responsáveis pela formação de cidadãos, que contribuam para um mundo melhor. Poderiam ser professores, e muitas vezes são, mas falamos dos pais, e quem exerce esse papel com todo amor e dedicação que a tarefa exige. Não se trata apenas de uma questão biológica, haja visto o grande número de mães solo, mas sim o verdadeiro exercício da paternidade, que é uma ligação poderosa de amor. 

Os filhos são espelhos da criação recebido, do ambiente em que se desenvolvem, das pessoas que os cercam. E nem sempre, o pai é aquele que colaborou na geração desta vida, mas sim aquele que fez com que ela fosse vivida plenamente, segurando a mão quando necessário, com o abraço que conforta nos momentos de dor e sofrimento e com os ensinamentos quando a bronca se faz necessária. 

Também as mães exercem um pouco esse papel, ainda mais quando estão sozinhas nesta jornada, e são igualmente ou ainda mais heroínas que os homens que assumem realmente a paternidade. E para a garantia de direitos nesses casos temos os mutirões da Defensoria Pública de SP que garantem a estes filhos exames de DNA e o reconhecimento que nunca tiveram. 

Infelizmente nem todos assumem a paternidade, ou a exercem da forma devida, e a violência também se manifesta, algo contra o que devemos lutar, garantindo o direito de crianças e adolescentes. 

Porém, o objetivo aqui é valorizar os pais, que mesmo não sendo biológicos, entregam seu coração a essa missão de toda uma vida. Ser pai, assim como ser mãe, não é algo que se encerra com o crescimento dos filhos, é um trabalho de 24 horas, sem folgas, que perdura por toda a vida. Diferente de outras obrigações, um desafio exercido com prazer e com um amor difícil de explicar. 

Um viva aos pais de verdade, heróis sem capa ou espada, que se superam a cada dia para inspirar os seus filhos, oferecendo o melhor que podem, não apenas materialmente, mas em lições que permanecem durante toda a vida, sendo parte importante de quem serão no futuro.