No topo da lista de preocupações da população, ou pelo menos entre as principais, com certeza, está a questão da segurança. Nos termos reféns do crime de alguma forma, investindo cada vez mais em itens de segurança para proteger nosso patrimônio. Por isso nos traz otimismo nos deparar com números em queda, como divulgamos na edição de hoje na questão da taxa de homicídios por 100 mil habitantes, como mostra o Atlas da Violência, com destaque para Mogi das Cruzes e Poá, que aparecem entre as 20 primeiras cidades do ranking nacional. 

Claro que os desafios ainda são gigantescos para uma verdadeira sensação de segurança, mas não há como negar o trabalho executado pelas forças de segurança nos municípios, com os agentes municipais, e no Estado, com as Polícias Civil e Militar. Na verdade, o maior ganho para todos é quando as forças se unem no combate ao crime, o que também tem ocorrido. 

Também trazemos hoje o balanço apresentado pela Secretaria de Segurança Cidadã de Suzano, em audiência na Câmara. Também números positivos, de crescimento no atendimento de ocorrências. As cidades vão investindo em mais profissionais, e o principal, na capacitação desses homens e mulheres, responsáveis pela segurança em cada território. 

E são necessários cada vez mais recursos destinados à segurança, seja no aprimoramento do monitoramento, que tem mostrado bons resultados, seja em novas viaturas e no equipamento de proteção para esses profissionais. 

Um grande desafio, porém, ainda está no aumento do efetivo de policiais civis e militares para a região, uma reivindicação antiga, assim como aumento de Distritos Policiais em Mogi das Cruzes, com seus quase 500 mil habitantes e um território de grandes dimensões. 

Há muito a ser feito no combate ao crime, mas os números mostram que estamos avançando na prevenção e na busca do sonho de cidades cada vez mais seguras. Um sonho que também deve perpassar por políticas públicas que abracem outras áreas igualmente importantes, como a educação.