Após uma articulação política forte e rápida por parte do presidente da Câmara, José Francimário Vieira (PL), o Farofa, o Legislativo aprovou nesta semana o Projeto de Emenda à Lei Orgânica n°. 1/2024, que permite a cessão de uso de terreno do município na avenida Júlio Simões, na esquina com a avenida Japão, na Vila Brasileira, para abrigar a sede do Corpo de Bombeiros em Brás Cubas.

Foi preciso alterar a lei e, consequentemente, o Plano Diretor de Mogi para que a área, considerada verde, pudesse ser loteada e concedida ao subgrupamento. A medida foi debatida durante uma semana na Câmara e apenas a vereadora Inês Paz apresentou emendas que, inclusive, foram rejeitadas.

A justificativa para a pressa na votação do projeto se deve, segundo o presidente da Casa de Leis, a necessidade da corporação, que corre o risco de perder investimentos por falta de espaço e mais infraestrutura.

É exatamente essa postura que se espera de uma Câmara. Dar celeridade as propostas que podem trazer melhorias significativas para a população, seja por meio de políticas públicas ou de alterações de lei que permitam a melhoria de serviços. A pressa precisa estar a favor da cidade e nunca contra.

Melhorar as instalações do Corpo de Bombeiros é uma necessidade urgente e importante para Mogi. A população de Braz Cubas cresceu, assim como os bairros do entorno, e dessa forma a necessidade de socorro aumenta. As rodovias próximas apresentam maior movimento e com isso a busca por atendimento também cresce.

É preciso dar condições para que os bombeiros atuem da melhor forma possível, porque quem ganha com isso é a população. É dever do município, por meio do Executivo e do Legislativo, atuar nesse sentido, de forma conjunta, visando o bem-estar e a segurança dos bombeiros e daqueles que serão socorridos por eles.

A sintonia entre os dois poderes é fundamental neste sentido. Ainda que as Câmaras sejam compostas por vereadores da base e de oposição, é preciso saber separar as coisas e colocar sempre o município em primeiro lugar.