A esteatose hepática, também chamada de gordura no fígado, atinge cerca de 30% dos brasileiros e está associada ao aumento do risco de doenças crônicas graves, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, câncer de fígado, entre outras.


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Existe uma taxa em média de 6% de gordura no fígado que é considerada dentro da normalidade, porém a esteatose hepática é denominada quando essa taxa de gordura é maior e pode ser classificada em leve, moderada ou grave. Se a gordura no fígado permanece por muito tempo, ela pode provocar uma inflamação capaz de evoluir para um tipo grave de hepatite, além de cirrose, falência hepática e câncer de fígado.

As causas da gordura do fígado se dividem em alcoólicas e não alcoólicas. Além do consumo excessivo de álcool, as causas da esteatose hepática podem ser por algumas dessas condições, obesidade e sobrepeso, perda brusca de peso, gravidez, sedentarismo, erros de metabolismo, diabetes tipo 2, ingestão calórica excessiva ou alto consumo de alimentos gordurosos, hepatites virais, hepatite induzida por medicamentos e substâncias, cirurgias que usam a técnica jejuno-ileal e, portanto, afetam a absorção de nutrientes, como a algumas bariátricas. 

Os sintomas podem ser exaustão física, cansaço contínuo, porém nem todas as pessoas manifestam sintomas. O diagnóstico da esteatose hepática pode ser feito por meio de um conjunto de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. A reversão da gordura no fígado pode ser conseguida principalmente com alterações dos hábitos alimentares e de vida. Além disso, pode ser necessário usar alguns medicamentos e tratar problemas de saúde associados.                   


                  

Dr. Luiz Felipe Da Guarda é fisioterapeuta e Diretor Científico da Associação Brasileira de Perícias Fisioterapêuticas - ABRAPEFI - @abrapefi