de Mogi sediou na última quarta-feira um debate importante para o futuro da cidade. Em reunião com o secretário Municipal de Urbanismo, Cláudio Rodrigues, os vereadores tiveram a oportunidade de entender melhor e tirar as dúvidas sobre Lei de Uso e Ocupação do Solo, ou seja, a revisão da Lei de Zoneamento que está tramitando no Legislativo e impactará de forma direta no desenvolvimento do município. 


Ao longo de sua história, Mogi se transformou e seu crescimento não foi planejado como deveria. Como consequência disso, bairros ganharam novas vocações, mas a infraestrutura desses locais não estava adequada para essa nova realidade, por exemplo. 


A lei de zoneamento, nas palavras do próprio secretário, “regulamenta as condições físicas, ambientais e paisagísticas para o crescimento da cidade, dentro de cada bairro, de cada zona”. É ela que vai determinar os tipos de negócios permitidos em cada lugar, a altura máxima das edificações, entre outras condições, com base no Plano Diretor vigente. 


A Vila Oliveira é um dos bairros que demonstram como o crescimento e desenvolvimento de algumas regiões possibilitaram uma mudança de vocação. O bairro deixou de ser basicamente residencial nos últimos anos e se tornou uma das regiões mais procuradas para abertura de comércios como restaurantes, escritórios e lojas. 
Enquanto uma parcela da população não aceita essa mudança e quer manter as restrições existentes na Vila Oliveira, outra vê o bairro como oportunidade de novos negócios e fomento da economia local. 


A proposta da prefeitura neste momento é trabalhar com o “meio termo”, ou seja, serão criados corredores comerciais no bairro, onde os novos comerciantes terão que optar por atividades não incômodas como papelarias, lojas de roupas, escritórios e agência de viagens e assim por diante. 


É papel do Executivo entender essas mudanças, ouvir os anseios da pulação, mas também levar em conta o que será melhor para o município como um todo. O uso e ocupação do solo é um trabalho em constante mudança. É preciso avançar e não estacionar