O controle de velocidade nas estradas administradas pelo governo do Estado se tornou um dos problemas mais urgentes da região. Sem os radares e outros dispositivos, as pistas se tornaram locais de risco e os acidentes, leves e graves, são cada vez mais constantes.


Nesta semana um acidente envolvendo dois ônibus deixaram 19 pessoas feridas, inclusive alunos de uma escola localizado no trecho da rodovia Mogi-Salesópolis, conhecida pelo excesso de velocidade adotado por muitos motoristas e pelo alto risco de colisões por se tratar de uma pista com apenas duas faixas em boa parte de sua extensão.


A estrada, assim como outras da região como a Mogi-Dutra, Mogi-Guararema e a Índio Tibiriçá, estão sem radares desde 2021 e de lá para cá muitos acidentes e muitas cobranças por parte do Poder Público foram registradas. 


O DER, por sua vez, com suas limitações burocráticas e pouca agilidade, segue com licitação para compra dos equipamentos em andamento, mas muitos entraves envolvendo esse certame já se desenrolaram pelo caminho, gerando atrasos e muita preocupação.


Por parte da Câmara de Mogi, por exemplo, não são poucas as reclamações, moções e requerimentos cobrando informações sobre o andamento da concorrência e a necessidade de acelerar esse processo. Nesta semana mesmo, o presidente da Casa de Leis, José Francimário Vieira (PL), o Farofa, afirmou que o órgão despreza as demandas da região e a situação perigosa registrada nas estradas.


Mais uma vez será preciso articulação e força política para pressionar o DER sobre os radares e outros dispositivos que podem trazer mais segurança para as estradas, como recuos e novas sinalizações. 


Câmara, prefeitura e deputados terão quer unir forças para garantir que o governo estadual olhe de fato para as necessidades do Alto Tietê ou seguiremos presenciando acidentes graves envolvendo motoristas e pedestres da região, seja por negligência das partes envolvidas ou por falta de segurança nas vias.