Um dos assuntos mais controvertidos, comentado pelo povo e pela mídia em todo o mundo se relaciona ao direito de matar ou de manter a vida, permitido pela Justiça; o aborto virou tema dessa discussão nas ruas, nos lares, na sociedade, na Igreja e no Congresso. Nesse jogo da vida há a torcida organizada daqueles que desejam legalizar a morte e do outro lado estão aqueles que torcem para que não seja mudada a lei, respeitando a vida. 

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Duro, longo e polêmico embate, entre partes, desde a porta do botequim até ao mais alto escalão do Legislativo. "Embrião de 14 semanas" é o que você deve buscar no seu celular para ver e apreciar a imagem desse ser humano preste a ser promovido a "feto". O dito popular diz: "O que os olhos não veem o coração não sente", mas a filmagem da imagem do embrião ou do feto que aparece na tela dos sofisticados aparelhos de ultrassonografia nos assombra pela perfeição dos detalhes e nos emociona para glorificar a Deus pela beleza da Sua Criação. Que direito tenho eu, que sou médico, de destruir a pedido, e por consentimento, nas fases iniciais da evolução de uma gestação, a vida de um meu semelhante indefeso e vulnerável após sua genitora sadia e insatisfeita afirmar ser sua "gravidez indesejada"? 

Que fronteira louca da Justiça é essa que permite a morte até 14 semanas e, em seguida, vem a proibi-la a partir de 15 semanas? Quanto ao valor da vida, ela é menos importante por ser intrauterina? "Eu, embrião, quero revelar a você como sou com 14 semanas: tenho 9 cm e peso 45 gramas, meus cabelos crescem e minhas mãos podem agarrar e me movimento, mas minha mãe, ainda, não me sente; já tenho impressões digitais, tem um pelo fino que reveste meu corpo que chamam de lanugem, meu coração, antes de nascer, bate o dobro do que o de vocês, meus órgãos sexuais já estão formados e pela imagem do ultrassom, meus pais, já podem saber se sou menino ou menina. Estou me desenvolvendo bem e estou certo que vou ser uma linda criança". Quem ama e teme a Deus mantém a vida.  


Mauro Jordão é médico.