A preocupação com o meio ambiente tem sido cada vez maior por parte das administrações públicas, empresas e da população. A conscientização sobre a responsabilidade que temos na preservação dos recursos naturais, na redução da produção de lixo, no cuidado com o solo e outros pontos importantes têm aumentado, mas ainda precisamos de muito para reverter os estragos que causamos ao longo de séculos. 

As cidades e estados, atentos ao movimento mundial em prol da sustentabilidade, adequam seus processos, dentro de suas limitações e orçamentos, para que se tornem mais sustentáveis e menos agressivos ao meio ambiente. Usinas de triagem de lixo, reciclagem, legislações mais rigorosas, tratamento do esgoto, controle do descarte de gases e poluente na atmosfera são algumas das ações que podem ser destacadas entre tantas outras que vão ganhando força no Brasil. 

Na contramão dessa onda, uma notícia envolvendo Poá chamou a atenção e foi destaque na edição da última sexta-feira (12) do Mogi News/Dat.  Após vistoria na área do piscinão de Poá, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aplicou duas advertências contra a Prefeitura por descartar diretamente no solo resíduos diversos sem o devido acondicionamento e pela queima dos mesmos ao ar livre no final do ano passado. 

De acordo com Agência de Mogi das Cruzes, agentes foram até a área, localizada na avenida Vicente Leporace, na Vila Sopreter, e constataram a estocagem de resíduos diversos, como sucatas recicláveis e não recicláveis, entulhos da construção civil e móveis inservíveis, além da queima de resíduos. Vale lembrar que o material descartado no local é retirado por meio do programa Cata-Treco. 

 O que se vê é que a prefeitura acerta por um lado, ao ter um serviço de coleta de inservíveis que poderiam ser descartados de maneira ilegal em terrenos baldios e áreas públicas pela população, mas erra ao não dar o encaminhamento correto para esse material. 
Não são poucos os desafios para uma sociedade ambientalmente responsável, mas é preciso se dedicar, evitar erros básicos, como esse de Poá, e buscar a evolução dos processos sempre e nunca o caminho mais fácil.