Na edição da última sexta-feira o Mogi News/Dat apresentou parte do imbróglio que impede atualmente as obras de revitalização do Terminal Rodoviário "Geraldo Scavone e, consequentemente, a construção do Complexo Viário na região da praça Kazuo Kimura, conhecida como “Rotatória do Habibs”.
A mudança em toda aquela região do bairro Nova Mogilar daria mais fluidez ao trânsito e, a princípio, resolveria um problema sério de mobilidade de atormenta o mogiano há décadas.
A rotatória, que conta semáforos para organização do tráfego, é considerada um equipamento ultrapassado que já não dá conta mais volume de veículos que circula por aquele trecho. A solução apresentada pela atual gestão seria eliminar a mesma, substituí-la por um cruzamento, além da implantação de transposições sobre o córrego Lavapés, a abertura do canteiro central da avenida Francisco Rodrigues Filho na altura da avenida Antônio de Almeida e outras mudanças.
Todos esses trabalhos seriam realizados pela empresa Atlântica Construções, vencedora da concorrência aberta para concessão do terminal, como contrapartida. O problema é que as obras estão paralisadas há meses e assim seguirão, já que com a decisão do juiz da Vara da Fazenda Pública, Bruno Machado Miano, tudo permanecerá parado no local em função de problemas na licitação que definiu a concessionária como responsável pelos trabalhos.
A Prefeitura de Mogi afirmou que irá recorrer da decisão e até lá tudo segue como está. A Justiça está no seu direito de analisar o certame e apontar o que não está de acordo com a lei, assim como a Prefeitura, de discordar da decisão e apresentar seus argumentos. O problema é que, durante esse processo, os problemas permanecem e a população continua sofrendo com eles.
Outro ponto negativo é a possibilidade da cidade perder a chegada de novas lojas, que se instalariam ao lado do terminal e gerariam 420 empregos. O que tudo indica, enquanto o impasse jurídico segue sem solução, a cidade, especialmente o munícipe, arcará com mais esse prejuízo.