O ambiente competitivo atual vem sendo norteado pela transformação tecnológica, globalização, competição acirrada e extrema ênfase na relação custo/benefício e na satisfação das pessoas que são consumidores do produto ou serviço ofertado pelas organizações.
Durante muito tempo as organizações viveram no império da padronização dos processos de trabalho, mas hoje, e cada vez com mais intensidade, as pessoas assumem importância crescente na criação e assimilação do conhecimento que as organizações precisam para serem
Temos hoje acesso a muita informação, seja por meio da televisão, dos jornais, de revistas, da Internet, dos telefones ou da mídia. É justamente a compreensão e a utilização dessas informações disponíveis que pode produzir o diferencial necessário que é a criatividade, para o fortalecimento da organização nesse mundo tão competitivo.
Mas será que o discurso tão recorrente em gestores de diversas organizações guarda coerência com a prática cotidiana dentro delas? Será que a postura desses gestores favorece uma postura mais criativa de quem trabalha sob sua supervisão? Criatividade e inovação são importantes? Se fizermos tais indagações aos gestores teremos um unânime "sim" como resposta. Mas em que medida a prática deles confirma esse sim?
As altas hierarquias das organizações são geralmente invisíveis ou inatingíveis para a maioria de seus funcionários. Aos ouvidos dos maiores dirigentes delas só costumam chegar algumas vozes. Formam-se convicções com uma pequena parte da verdade.
Em que pese o culto a esses novos valores tão propagados por palestrantes, consultores, cursos e manuais de auto-ajuda, o dia a dia dentro das organizações. Se for verdade que as pessoas assumem importância crescente na criação e assimilação do conhecimento que as organizações precisam para serem competitivas, elas não podem ser tratadas apenas como número que produz outros números.