Desde que me conheço por gente (e olha que já faz bastante tempo!), é a mesma situação. Final de novembro e início de dezembro começam os planejamentos para as festas natalinas e confraternizações. É sorteio de amigo secreto com a família, com os amigos mais chegados, com a turma da empresa e sempre aparece um ou outro grupinho querendo promover a brincadeira.
Inicio a peregrinação nas lojas reais e virtuais recorrendo à imaginação para comprar alguns presentes a tempo e sempre fica algo para depois.
Começam os eventos quase que diários e se não colocar tudo na agenda é fato que vou perder algum compromisso. Na verdade, alguns eu perco porque sempre aparecem dois no mesmo dia e junto vem o dilema: qual deixar de ir? Enfim, faz parte!
Conviver com o burburinho para saber o que ganharemos da empresa esse ano? E ficar como uma criança que espera o Papai Noel ansiosíssima e feliz com o presente que sempre vem.
Prometer que não entrarei em nenhuma loja no dia 24 por conta do formigueiro de pessoas, mas assim que abro os olhos nessa data, lembro que me esqueci de comprar a última lembrancinha ou aquele ingrediente para o prato que terei que levar à ceia de Natal.
Tentar fazer as coisas todas programadas para a data bem rapidamente, para ver se sobra um tempo para aquela cochiladinha, já que ficarei acordada até muito tarde e como adoro dormir cedo, antes da meia-noite já estou bocejando como uma louca nas festas.
Com o bocejo, vem as lágrimas. O bom é que as pessoas pensam que estou muito emocionada pela ocasião, não que eu não fique, mas às vezes, dessa maneira soa um pouco exagerado!
Ter a certeza que a melhor hora vai ser quando todos de mãos dadas nos unimos em círculo e trazemos para nossos corações o motivo dessa reunião. É assim que gosto de fechar os meus anos, torcendo e rezando para que eu tenha a oportunidade de repetir essa mesma rotina abençoada nos demais que vierem.
Que na próxima semana vocês também possam ser felizes nos seus lares.