Sabedores de que doses adequadas de organização, disciplina e capacidade técnica são essenciais para a vida em geral, com destaque à profissional, discorramos um pouco sobre o quarto elemento, tão importante quanto os demais, a saber: o controle emocional.
Muito se fala sobre inteligência emocional que é algo como a propriedade de reconhecer os sentimentos próprios e os dos outros, combinada com a capacidade de lidar bem com os tais, mas o que classificamos aqui como controle emocional é a competência de manter o domínio próprio e de não permitir que quaisquer sentimentos comprometam ações que são fruto da capacidade técnica própria associada à disciplina, num meio organizado.
Um exemplo interessante é o do policial que, numa situação de confronto com um bandido, age segundo a estrutura e os termos em que foi treinado, já tendo demonstrado grande habilidade no manuseio de sua arma: se na hora da decisão de atirar ou não, assustar-se com um grito ou demonstrar tensão por qualquer motivo, titubear, suar abundantemente, deixar-se invadir pelo medo ou outros sentimentos negativos, poderá pôr tudo a perder, por mera falta do controle emocional, disparando intempestivamente ou sem a exatidão necessária.
Assim acontece conosco no dia a dia nas mais variadas situações, sempre guardadas as devidas proporções. Cabe, portanto, a cada um, exercitar a sua mente para que ela controle seus sentimentos, de modo que a má manifestação dos mesmos não comprometa os resultados de uma ação, desde a menor, até as de grande significância.
Alguns resolvem isto sozinhos, com exercícios e esforços próprios, outros parecem que já possuem essa virtude inata e outros, ainda, precisam de auxílio exterior para vencer a ansiedade, controlar o medo, confrontar o que é difícil, através de terapia psicológica ou afim e não há qualquer opróbrio nisso.
Enfim, desta forma, completamos um verdadeiro sustentáculo para a vida: organização, disciplina, capacidade técnica e controle emocional; vale desenvolver isto!