As dez cidades do Alto Tietê registraram 17 mortes no trânsito em novembro deste ano, contra 14 no mesmo mês de 2024 — aumento de 21%. O resultado é o oposto do cenário observado em outubro, quando a região contabilizou 14 óbitos no mês em 2025 e 17 no ano anterior, uma redução de 17%. Os dados são do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga), divulgados nesta terça-feira (16).
Com o total, novembro figura entre os meses com mais acidentes com vítimas fatais de 2025 na região. Apenas janeiro e julho apresentaram números superiores, com 18 mortes cada.
Apesar do aumento no balanço do mês passado, o Infosiga aponta redução no acumulado de janeiro a novembro na região: foram 174 mortes no período do ano passado, contra 160 neste ano - queda de 8%.
Cidades
O maior crescimento mensal de mortes no trânsito na região foi em Salesópolis, que passou de nenhuma vítima fatal em novembro de 2024 para duas neste ano. No acumulado, também houve alta, de seis para sete mortes, o que representa aumento de 16%. Ferraz de Vasconcelos, que não havia registrado óbitos no trânsito em novembro do ano passado, teve uma vítima fatal no mesmo mês deste ano. No acumulado, a cidade soma oito mortes nos 11 primeiros meses tanto de 2024 quanto de 2025.
Situação semelhante a de Ferraz foi observada em Poá, que passou de nenhuma morte em novembro de 2024 para uma neste ano. No acumulado, o número de vítimas dobrou, de quatro óbitos entre janeiro e novembro de 2024 para oito no mesmo período de 2025.
Em Santa Isabel os óbitos dobraram, passando de um para dois em novembro. Apesar disso, o acumulado do ano apresentou redução, caindo de 13 mortes entre janeiro e novembro de 2024 para oito no mesmo intervalo deste ano, uma redução de 38,4%.
A maior parte das cidades da região manteve o mesmo número de vítimas. Em Suzano, foram duas mortes em cada mês de novembro analisado. No acumulado do ano, no entanto, o Infosiga aponta queda, com os registros passando de 30 óbitos entre janeiro e novembro de 2024 para 22 no mesmo intervalo deste ano — redução de 26%.
Já Biritiba Mirim não registrou mortes em nenhum dos meses de novembro analisados. No acumulado, porém, os números subiram: a cidade teve seis mortes entre janeiro e novembro do ano passado e 11 neste ano — alta de 83%.
Mogi das Cruzes também repetiu o número de vítimas fatais em novembro, com cinco óbitos em cada mês analisado. O total de vítimas fatais na cidade foi o maior na região em números absolutos, por outro lado, no acumulado do ano, houve redução: o total caiu de 52 mortes entre janeiro e novembro de 2024 para 48 no mesmo período deste ano — queda de 7,6%.
Itaquaquecetuba, assim como Mogi, apresentou quatro mortes em novembro em ambos os anos. No acumulado, os dados indicam redução, passando de 35 mortes entre janeiro e novembro de 2024 para 33 no mesmo período de 2025 — queda de 5,7%.
Tanto Arujá como Guararema registraram uma morte no trânsito em 2024 e não houve vítimas fatais neste ano. No acumulado, porém, Arujá contabilizou 12 mortes entre janeiro e novembro do ano passado, contra nove no mesmo intervalo de 2025 — redução de 25%. Já em Guararema, foram oito óbitos nos 11 meses de 2024 e seis no mesmo período deste ano, representando a maior queda regional, de 45%.