Quem se lembra daquela frase do então candidato Tiririca, "Pior que está, não fica"? Fica, sim. Está ficando, a cada dia, a cada mês... Só não enxerga quem não quer, ou quem faz parte da "engrenagem" responsável por essa tragédia na economia do País. Mentira!
Para copiar um outro tipo de frase de feito e demagógica e que ficou famosa na boca de um dos responsáveis por esse caos, "nunca antes na história deste País" tivemos tantos números em queda, tantos indicadores negativos - isso tudo permeado pela maior corrupção que a Nação já passou - tida hoje como a maior do mundo em números (leia assaltos aos cofres públicos) e em número de envolvidos.
Pois bem, ontem, durante o 10º Siac - Seminário Internacional Acrefi, a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos, em São Paulo, foi feita uma pesquisa com empresários. A grande maioria deles, assim como a grande maioria dos brasileiros, está no mesmo barco, pressionados por tantas barbeiragens na economia brasileira. Para a maioria do empresariado presente a esse evento - ou seja, as coisas não estão nada boas.
A situação econômica do Brasil deve piorar para 66% de um total de 1.000 empresários ouvidos em pesquisa realizará numa parceria entre a Acrefi e a TNS Brasil.
Nessa pesquisa, apenas apenas 11% dos empresários entrevistados acreditam que a presidente Dilma Rousseff vai obter êxito no combate à inflação e 6% em que ela vai conseguir promover uma reforma política. Os números, em queda livre como um avião a jato desgovernado, mostram que os que criarm empregos para movimentar a economia - e que juntos com os trabalhadores pagam todas as contas da Nação - estão sem perspectivas.
O levantamento apontou ainda que para 68% dos entrevistados, a oferta de crédito deve piorar. Esse mesmo crédito que as empresas precisam para financiar sua produção, suas vendas, para criar empregos, gerar riquezas por meio dos impostos.
E tudo isso deságua na casa de cada um dos brasileiros, cidadãos que não têm dinheiro fora do País, que não estão metidos nessas falcatruas e assaltos à mão armada, que não têm aposentadorias acima dos R$ 10 mil, R$ 15 mil, R$ 20 mil mensais - e muito menos acumulam duas ou mais dessas. Para 72% dos empresários entrevistados, o consumo das famílias deve ser reduzido. 
Para finalizar, vem a preocupação com o futuro: 66% dos entrevistados (lembrem-se, foram 1.000 empresários ouvidos) estão pessimistas. Somente 18% veem algum sinal de otimismo. E então: pior que está não fica?