Uma operação desencadeada pela Polícia Civil, na tarde e noite de anteontem, resultou na apreensão de 47 máquinas caça-níqueis em quatro bairros de Mogi das Cruzes.
A primeira ocorrência foi às 15h40 na estrada da Estiva, quando investigadores do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) apreenderam três equipamentos de jogos de azar e R$ 21 no interior de um bar. O maquinário foi submetido à perícia e um autônomo de 64 anos foi liberado após ser ouvido pela polícia.
Às 16h30 da segunda-feira, policiais flagraram, após receberem uma denúncia anônima, duas máquinas do tipo caça-níquel em um bar localizado na rua Manoel Fernandes. Uma mulher de 34 anos foi encontrada no local e questionada a respeito do material. No entanto, ela alegou desconhecer quem seria o proprietário das máquinas.
Às 21 horas do mesmo dia, o delegado Fabrício Intelizano informou que policiais do Garra foram averiguar um suposto bingo clandestino em uma casa na rua Doutor Deodato Wertheimer, no Mogi Moderno. Os investigadores foram até o endereço e verificaram que a denúncia procedia. Ao entrarem no imóvel, eles acharam 22 máquinas caça-níqueis e identificaram uma mulher de 23 anos como sendo a responsável pelo estabelecimento. Ela, que disse trabalhar como "caixa", não soube afirmar qual a função das outras três pessoas que estavam no local. Todos foram ouvidos e ficaram como averiguados na lei de Contravenções Penais. Em seguida, foram liberados. Carcaças de equipamentos, o maquinário encontrado, além de R$ 120 e três cadernos com as anotações foram apreendidos e encaminhados para a perícia.
Já às 22 horas de anteontem, o Garra encontrou uma casa de jogos de azar na rua Professor Horácio da Silveira, na Vila Industrial, e apreendeu 20 caça-níqueis, R$ 710, uma máquina de cartões de crédito e débito e dois cadernos com anotações. Uma mulher de 22 anos, que seria a responsável pelo estabelecimento, e seis pessoas foram levadas para o 1º Distrito Policial (DP) Central de Mogi, ouvidas e liberadas.