Já está curioso? Essa pergunta só faz aguçar ainda mais nossa curiosidade, não é mesmo?!
Em quaisquer segmentos da vida, porque ser curioso é inerente ao ser humano. Até os animais irracionais têm, basta ver um cachorro, por exemplo, seguir o cheiro de uma comida, por curiosidade instintiva. Claro que no ser humano, racional, está de forma potencializada e necessária ao desenvolvimento. Imaginem o que seria das descobertas científicas se Isaac Newton (que revolucionou a Física), por exemplo, não tivesse a curiosidade de estudar "a queda de uma maçã"?!
O interesse em algo específico faz com que o cérebro consiga aprender e reter um tipo de informação. Já viram uma pessoa com brilho nos olhos quando estão diante do desconhecido? A curiosidade estimula as vias simpáticas do sistema nervoso autônomo, dilatam suas pupilas, mas os sintomas internos são mais complexos de serem estudados, justamente por ser um fenômeno altamente abstrato.
Os cientistas encontram dificuldade para examinar e estudar a curiosidade, mas esse problema vem sendo superado graças às novas técnicas de imageamento (um tipo de mapeamento por imagens), como a ressonância magnética funcional (FMRI) que permite observar o funcionamento do cérebro em tempo real enquanto a pessoa executa uma tarefa.
Um grande exemplo de mulher curiosa que entrou para história: Marie Curie foi a primeira mulher a conquistar o prêmio Nobel (ganhou duas vezes, de Física e Química), devido à descoberta no campo da radioatividade, descobriu ainda dois elementos químicos: o polônio e o rádio. Morreu de leucemia.
Que bom seria se todos professores se dispusessem a discutir o conteúdo de forma a estimular a curiosidade, encantando o aluno, tal qual um diretor de cinema, que se esforça para planejar que a atenção e curiosidade do expectador se mantenham firmes do começo ao fim do filme. A curiosidade desperta o cognitivo e, sempre será o "pavio da vela" da aprendizagem.