Apesar de Ferraz de Vasconcelos já ter conseguido recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro) para sua construção, o piscinão previsto para a cidade ainda depende de licenças da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) para sair do papel. Como as autorizações ainda não foram liberadas, a prefeitura não tem previsão de quando as obras serão iniciadas.
A construção do reservatório de águas pluviais foi anunciada ainda na administração passada, mas não teve andamento desde então em função das questões ambientais e da falta de recursos. Apesar disso, a atual gestão, após negociações com o governo do Estado, conseguiu parte da verba para iniciar os trabalhos."A primeira fase para a liberação da verba já foi aprovada por meio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro). Para a segunda fase ainda está sendo esperado o licenciamento da Cetesb e do DAEE".
De acordo com a Secretaria de Planejamento de Ferraz,o piscinão terá capacidade para armazenar entre 15 a 22 mil metros cúbicos de água, num espaço de 80 metros de cumprimento por 40 metros de largura. A profundidade do reservatório será de cinco metros. A obra será executada num terreno da rua Guanabara, entre a rua Herman Teles Ribeiro e a avenida Dom Pedro II, em região próxima à malha central. Os investimentos devem ficar na ordem dos R$ 3 milhões.
A obra do piscinão é bastante aguardada pela população, já que poderá reduzir o número de enchentes na cidade. A região central sofre inundações frequentes durante os meses de verão, quando as chuvas são mais constantes, e a construção do piscinão ajudará para que água não escoe para as ruas centrais.
Poá adotou a mesma medida e deve concluir seu piscinão. A estrutura, que terá a capacidade para 240 mil metros cúbicos de água, está sendo feita na rua Vicente Leporace, na Vila Romana, na divisa com Ferraz.