O escritor e teólogo John MacArthur diz que a Igreja, para se tornar aceitável ao mundo, tem adornado o Evangelho com qualquer outra coisa, menos com a Verdade. Em vez de pregar a Palavra, a Igreja está afundando num atoleiro de mundanismo e de autoindulgência. Pela psicologia, por técnicas de "show business" e pelo misticismo exagerado, a Igreja contemporânea está aprovando tacitamente a ideia de que Cristo não é suficiente para atender as verdadeiras necessidades de seu povo.
Um homem pobre desejou fazer um cruzeiro de luxo, de uma semana, em um grande navio. Economizou como pode até o necessário para comprar a passagem de turismo. Pensando ser impossível pagar as refeições a bordo, planejou levar consigo provisão própria para se alimentar durante esse período. Todo o dia o capitão passava pelo convés e via aquele homem comendo banana e jogando a casca no mar, aproximou-se dele e lhe disse: "Tenho visto que o senhor gosta muito de banana!" "Não é bem isto, capitão! É que eu não tenho como pagar a luxuosa comida servida neste navio." "Meu amigo, a sua passagem dá direito a você se servir a vontade de todas as refeições em nosso restaurante!"
Muitos cristãos vivem em pobreza como aquele homem, comendo migalhas, quando poderiam usufruir de todas as riquezas encontradas em Cristo por meio da sua graça. Cristo na cruz já pagou o preço por nós. Graça é a palavra usada mais de 170 vezes no Novo Testamento, anunciando o favor divino imerecido. Deus em sua misericórdia derrama sua "graça comum" a toda humanidade, sol e chuva tanto a ímpios como a justos.
É por meio dela que temos o constante cuidado de Deus por toda a Sua criação, e por meio do Espírito Santo restringe o mundo da completa devassidão e mantém com ordem, apesar da violência destrutiva do homem, algum senso de beleza, moralidade e bondade em sua consciência. Os verdadeiros cristãos recebem "maior graça" de Deus por serem filhos, e não apenas criaturas, e, ainda, toda suficiente graça em Jesus Cristo.