A Saúde de Suzano segue sendo referência e tornando a cidade palco de grandes histórias de superação. Desta vez, as pequenas Maria Ísis e Cecília, nascidas prematuras e com sérias complicações, venceram longos períodos de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital e Maternidade de Suzano (HMS) e puderam finalmente ir para casa cercadas de emoção, carinho e gratidão no último mês de agosto.

O equipamento, conduzido pelo Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), tem sido referência no acolhimento de bebês prematuros e de suas famílias. A estrutura da UTI Neonatal, aliada à dedicação da equipe multiprofissional, garante não apenas os cuidados clínicos necessários, mas também um atendimento humanizado, que valoriza o vínculo entre mãe e filho durante o processo de recuperação.

Desta vez, as histórias de Maria Ísis e Cecília mostraram que a dedicação e a competência dos colaboradores do HMS, aliadas a muita esperança e muito amor da família, são a chave para a superação. Nascida em 15 de julho, com apenas 32 semanas de gestação e 1.415 gramas, Maria Ísis precisou de cuidados intensivos desde o nascimento. Durante os 35 dias de internação, sua mãe, Auricélia Rafael, esteve presente participando do Método Canguru e garantindo a nutrição da filha por meio da ordenha do próprio leite - um total de 5.347 ml.

“Eu não acreditava que conseguiria levar minha filha para casa. Foram dias de muita luta, oração e esperança. Graças ao cuidado incansável da equipe, saí com a minha bebê nos braços”, afirmou.

A enfermeira Juliane Stramro ressaltou a força da mãe. “Auricélia foi um verdadeiro exemplo. Seu amor e sua dedicação foram fundamentais para a recuperação da Maria Ísis”.

105 dias de coragem
A história de Cecília também foi emocionante. Ela nasceu em 14 de maio, com 30 semanas e apenas 1.395 gramas. Por ser prematura extrema, precisou de cuidados intensivos imediatos e, poucos dias após o nascimento, recebeu o diagnóstico de hidrocefalia, passando por uma delicada cirurgia para a colocação de uma válvula.

Foram 105 dias de internação, marcados por pequenas conquistas que se tornaram grandes vitórias. A mãe, Pâmella Mantoani, acompanhou tudo de perto. “Foi um processo difícil, mas sempre me senti acolhida e tive confiança na equipe. Levo minha filha para casa com o coração cheio de gratidão”, relatou.

A coordenadora de Enfermagem da UTI Neonatal, Daniela Falleiros, destacou a emoção de presenciar o desenvolvimento da criança. “Ver a Cecília evoluindo dia após dia foi uma inspiração. Nós vibramos junto com a família a cada conquista”, declarou.

Para o secretário municipal de Saúde, Diego Ferreira, as duas altas são exemplos do trabalho humanizado desenvolvido em Suzano. “Essas histórias mostram o quanto é importante investir em estrutura, em capacitação profissional e no acolhimento às mães e bebês. Ver Maria Ísis e Cecília saírem com saúde e esperança é a maior recompensa para todos nós”, disse.