Mogi das Cruzes registrou 51 mortes decorrentes do coronavírus (Covid-19) na 1° quinzena de março. O acumulado entre os dias 1° e 15 deste mês supera o registrado na 1ª quinzena do mês passado em 24,3% e em 8,5% a soma informada nos 15 primeiros dias de janeiro. Dentro do conjunto das cinco cidades mais populosas do Alto Tietê (G5), Mogi responde pelo maior número de óbitos, apontou o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat).
Confirmando a escalada de mortes registrada em todo o país, onde a média móvel de óbitos em razão da Covid-19 bate recordes diários, Mogi também contabiliza elevações e confirma a tendência de mais falecimentos registrados em comparação há semanas anteriores. Só nesta 1ª quinzena do mês, já dentro da fase vermelha do Plano São Paulo e enfrentando taxas de ocupação de leitos dos hospitais entre 90% e 100%, a cidade acumulou 51 óbitos e 1.194 novos casos confirmados da doença.
Na comparação com a 1ª quinzena de fevereiro, as mortes cresceram 24,3%. Na ocasião, ente os dias 1° e 15 do mês passado, foram registradas 41 mortes. Quando comparado ao registrado nos 15 primeiros dias do ano o resultado também é maior e alcança um crescimento de 8,5%. Na 1ª quinzena de janeiro ocorreram 47 mortes, quatro a menos do que o registrado recentemente.
Dentro do G5, os dados apontam que Mogi registrou o maior número de óbitos. O acumulado pela cidade supera em duas vezes o total registrado por Suzano, que teve o segundo pior resultado da região, marcando 22 mortes e superando em 15,7% as 19 mortes dos primeiros 15 dias de fevereiro. O acumulado mais recente de Suzano é, no entanto, inferior ao registrado na 1ª quinzena de janeiro quando 25 mortes foram registradas.
Em seguida, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba informaram 20 óbitos cada no mesmo intervalo de tempo analisado pelo Grupo Mogi News. O salto foi mais acentuado em Ferraz que havia registrado dois óbitos na 1ª quinzena de fevereiro e dez mortes na primeira metade de janeiro. Já Itaquaquecetuba, conseguiu uma diminuição significante, haviam sido 35 fatalidades na 1ª quinzena do mês passado, porém sete em fevereiro.
Poá teve o menor número de morte dentro do período analisado, marcando 15 mortes entre o dia 1° e 15 de março. Mas o acumulado foi o pior do ano, superando os dez casos da 1ª quinzena de fevereiro e um único caso no mesmo período em janeiro.
Casos confirmados
Nesta 1ª quinzena de março, o G5 registrou 2.697 casos confirmados da Covid-19. O resultado só ficou atrás dos primeiros 15 dias de fevereiro, quando 2.781 testes deram positivo. O acumulado recente, por outro lado, superou em 4,4% os 2.582 novos casos das duas primeiras semanas de janeiro.
*Texto supervisionado pelo editor.