Os Correios se manifestaram sobre a greve dos funcionários. Segundo nota enviada pela estatal, "desde o mês de julho, vem tentando negociar os termos do Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021, em um esforço para fortalecer as finanças da empresa e preservar sua sustentabilidade. A empresa entende que não há margem para medidas incompatíveis com a situação econômica atual e vislumbra uma economia da ordem de R$ 800 milhões ao ano, apenas com o racionamento dos gastos com pessoal: o suficiente para recuperar, em três anos, o prejuízo de R$ 2,4 bilhões acumulados em gestões passadas".
De acordo com a empresa, "as paralisações regulares e inconsequentes, além de afetarem a imagem da instituição e de seus empregados perante a sociedade, trazem prejuízos financeiros não só à própria estatal: grandes e pequenos empreendedores brasileiros contam com o bom funcionamento da empresa para manterem seus negócios vivos, sobretudo no contexto atual".
Os Correios declararam ainda que "têm promovido o saneamento de suas finanças com a transparência de sempre, com foco nas melhores práticas de administração e governança".
A empresa alega que segue "trabalhando a despeito de paralisações: durante fins de semana e feriados, os empregados têm unido forças para garantir a entrega de milhões de objetos". Os Correios aguardam o julgamento marcado para segunda-feira e, com ele, o retorno dos trabalhadores.