Após reunião realizada com Comissão Permanente de Transporte e Segurança Pública, na última quinta-feira, entre vereadores e sindicato dos taxistas, a Associação de Motoristas por Aplicativo da Região do Alto Tietê (Amarati) defendeu a regulamentação do serviço na cidade para que haja uma fiscalização mais efetiva contra os motoristas que fazem o serviço de transporte de forma irregular.
O impasse entre taxistas e motoristas de aplicativo em Mogi das Cruzes já é longo. O transporte por apps, tipo Uber e 99, operam na cidade por meio de uma liminar na Justiça, contrariando a lei municipal, que chegou a proibir a circulação de veículos ligados a essas empresas.
Casos registrados de motoristas agredidos e mortos também foram alvo de reclamações de operadores desse tipo de serviço. Já a categoria dos taxistas alega que se sente esquecida pelo poder público e exige uma série de medidas para que haja equilíbrio nos direitos e deveres no transporte de passageiros.
Segundo Maicon Silva, presidente da Amarati, há casos de motoristas que utilizam o nome das empresas para prestar o serviço, mesmo não possuindo cadastro no sistema. Enquanto não houver uma fiscalização mais eficiente para coibir o transporte irregular, a informação é fundamental para a segurança dos usuários. "É importante que as pessoas tomem alguns cuidados na hora de utilizar o transporte, pois todas as categorias estão a mercê de riscos. Quando o passageiro que não tem o aplicativo no celular e avista um carro que está realizando o serviço, ele corre o risco de estar em uma viagem irregular, pois não há como identificar se o motorista está trabalhando dentro das leis das empresas, gerando riscos à segurança de quem solicitou a corrida".
*Texto supervisionado pelo editor.