Mogi das Cruzes recebe no sábado (17) o 1° Fórum da Bicicleta, promovido pela Associação de Ciclistas de Mogi das Cruzes (Ciclo Mogi), que discutirá mobilidade urbana e cicloturismo na cidade em defesa do modal, com a presença de autoridades nacionais sobre o assunto. O evento será no prédio da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na avenida Dr. Cândido Xavier de Almeida e Souza, 175, Centro Cívico, a partir das 8h30. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo link: https://forms.gle/qmuK3ns1kmdYHuwH7 . As vagas são limitadas. 

Na programação do evento, das 8h30 às 17 horas, estão previstas palestras com Daniel Guth, secretário executivo da Aliança Bike; dr. Itamar Said, advogado especialista em legislação de trânsito; dra. Milene Torres Secomandi, professora do curso de Direito, mestre em Direito das Relações Sociais e especialista em Direito do Trabalho; Cristiane Ayres, secretária de Mobilidade Urbana de Mogi das Cruzes; Patrícia Maria, coordenadora do Projeto Pedalar, e Marcos Cezário dos Santos, presidente da Ciclo Mogi.

Outros convidados são Renata Falzoni, cicloativista, produtora do canal "Bike é Legal", arquiteta, urbanista e jornalista; Luís Felipe Uchôa, coordenador de Turismo de Mogi; Ubirajara Nunes, presidente do Conselho de Turismo de Mogi das Cruzes; e Luciano Aparecido da Silva, vice-presidente da Ciclo Mogi. Também está prevista a exibição de filmes sobre o cicloturismo da região.

A questão da mobilidade urbana é um dos desafios da cidade, segundo o arquiteto Paulo Pinhal, da Ciclo Mogi, associação que organiza o Fórum. "Mogi das Cruzes, uma cidade quatrocentona e dentro da Região Metropolitana, tem dificuldades em gerir o trânsito da cidade, sendo um dos maiores problemas urbanos. A questão da mobilidade urbana na cidade é precária", avaliou. 

Para Pinhal, na topografia da cidade há desafios para se implementarem ciclovias, mas tem se encontrado meios para que elas sejam criadas, como ocorreu no protejo de Sistema Cicloviário Leste Oeste, que vai de Jundiapeba à Cezar de Souza.

O arquiteto acredita que é uma tendência inevitável o reconhecimento da bicicleta como meio de transporte, e que os benefícios vão da mobilidade urbana a melhora da qualidade de vida. Ele ainda ressaltou que é necessário que comércios e estacionamentos se conscientizem, oferecendo opções seguras para que ciclistas possam deixar suas bicicletas.

*Texto supervisionado pelo editor.