O Sistema Produtor Alto Tietê (SPAT) operava na manhã desta terça-feira (9) com 27,82% de sua capacidade, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Há um mês, em 9 de agosto, o volume médio do sistema era de 33,79%, registrando uma redução de 5,97 pontos percentuais no período.

Entre as represas do sistema, a maior queda no último mês foi registrada na Paraitinga, em Salesópolis, cujo volume passou de 54,56% para 39,49%, uma redução de 15,07 pontos percentuais. O reservatório de Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes, teve o volume reduzido de 44,81% para 30,58%, uma queda de 14,23 pontos.

A represa Jundiaí, também em Mogi, registrou redução de 23,11% para 19,23%, caindo 3,88 pontos, enquanto a Ponte Nova, localizada entre Biritiba Mirim e Salesópolis, passou de 31,80% para 27,97% - apontando queda de 3,83 pontos percentuais. Já a represa Biritiba, na divisa com Mogi, apresentou a menor variação, passando de 26,36% para 25,57%, uma queda de 0,79 ponto.

Segundo a Sabesp, o nível do sistema está em atenção neste período de estiagem e pode passar para crítico caso fique abaixo de 20%. O nível mais alto de emergência ocorre em percentuais ainda menores, como em janeiro de 2015, durante a crise hídrica, quando os mananciais chegaram a apenas 0,1% da capacidade. Ao final de agosto do mesmo ano, o sistema operava com 13,82% de sua capacidade.

Por decisão da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp), um regime de prevenção e contingência foi iniciado pela Sabesp. Desde o último dia 27, a água chega aos moradores da Grande São Paulo com menor pressão durante a noite.

Chuvas

O volume de chuva no Sistema Produtor Alto Tietê registrou queda de 60,65% em agosto, com um acumulado de 14,4 milímetros, contra 36,6 milímetros registrados no mesmo período do ano passado, segundo dados da Sabesp. A média histórica para o mês é de 30 milímetros, o que significa que o volume registrado ficou 52% abaixo do esperado.